"Afastar muitos para longe do rebanho, foi para isso que eu vim!" Nietzsche

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Marcelo vai candidatar-se à presidência da República. Querem apostar?...

 
 
É garantido, Marcelo vai-se candidatar à presidência da República. Pois como agora é moda, publica-se o livro e depois já se sabe. Ao contrário de Anibal Cavaco Silva que após ter terminado o mandato como primeiro-monistro esteve 10 anos calado e depois publicou um livro com 2 volumes, onde disse o quanto tinha sido espectácular a sua governação para Portugal e "que nunca me engano e raramente tenho dúvidas". Marcelo optou pelo inverso, ou seja, durante vários anos aparece ao domingo na televisão durante 45 minutos e manda postas sobre a actualidade, moldando opiniões (ou talvez não). Tácticas parecidas, objectivos idênticos, mas no final só mudam as moscas...

Vai na volta passados 372 anos temos que restaurar novamente a Independência...


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Se este orçamento castrador for aprovado, podes agradecer a estes senhores e senhoras...


Se clicares em cima do nome dos deputados podes ver a sua fotografia, curriculum e o seu endereço electrónico para lhe poderes enviar um e-mail a contar o que te vai na alma...


Deputados da bancada do CDS/PP

Abel Baptista CDS/PP Viana do Castelo
Adolfo Mesquita Nunes CDS/PP Lisboa
Altino Bessa CDS/PP Braga
Artur Rêgo CDS/PP Faro
Helder Amaral CDS/PP Viseu
Inês Teotónio Pereira CDS/PP Lisboa
Isabel Galriça Neto CDS/PP Lisboa
João Paulo Viegas CDS/PP Setúbal
João Pinho de Almeida CDS/PP Porto
João Rebelo CDS/PP Lisboa
João Serpa Oliva CDS/PP Coimbra
José Lino Ramos CDS/PP Lisboa
José Ribeiro e Castro CDS/PP Porto
Michael Seufert CDS/PP Porto
Nuno Magalhães CDS/PP Setúbal
Raúl de Almeida CDS/PP Aveiro
Telmo Correia CDS/PP Braga
Teresa Caeiro CDS/PP Lisboa

Deputados da bancada do PSD:

Adão Silva PSD Bragança
Adriano Rafael Moreira PSD Porto
Amadeu Soares Albergaria PSD Aveiro
Ana Sofia Bettencourt PSD Lisboa
Andreia Neto PSD Porto
Ângela Guerra PSD Guarda
António Prôa PSD Lisboa
António Rodrigues PSD Lisboa
Arménio Santos PSD Viseu
Bruno Coimbra PSD Aveiro
Bruno Vitorino PSD Setúbal
Carina Oliveira PSD Santarém
Carlos Abreu Amorim PSD Viana do Castelo
Carlos Costa Neves PSD Castelo Branco
Carlos Peixoto PSD Guarda
Carlos Santos Silva PSD Lisboa
Carlos São Martinho PSD Castelo Branco
Clara Marques Mendes PSD Braga
Conceição Bessa Ruão PSD Porto
Couto dos Santos PSD Aveiro
Cristóvão Crespo PSD Portalegre
Cristóvão Norte PSD Faro
Cristóvão Simão Ribeiro PSD Porto
Duarte Marques PSD Santarém
Duarte Pacheco PSD Lisboa
Eduardo Teixeira PSD Viana do Castelo
Elsa Cordeiro PSD Faro
Emídio Guerreiro PSD Braga
Emília Santos PSD Porto
Feliciano Barreiras Duarte PSD Leiria
Fernando Marques PSD Leiria
Fernando Negrão PSD Braga
Fernando Virgílio Macedo PSD Porto
Francisca Almeida PSD Braga
Graça Mota PSD Braga
Hélder Sousa Silva PSD Lisboa
Joana Barata Lopes PSD Lisboa
João Figueiredo PSD Viseu
João Lobo PSD Braga
Jorge Paulo Oliveira PSD Braga
José de Matos Correia PSD Lisboa
José de Matos Rosa PSD Lisboa
José Manuel Canavarro PSD Coimbra
Luís Campos Ferreira PSD Porto
Luís Leite Ramos PSD Vila Real
Luís Menezes PSD Porto
Luís Montenegro PSD Aveiro
Luís Vales PSD Porto
Margarida Almeida PSD Porto
Maria Conceição Pereira PSD Leiria
Maria das Mercês Borges PSD Setúbal
Maria José Castelo Branco PSD Porto
Maria Manuela Tender PSD Vila Real
Maria Paula Cardoso PSD Aveiro
Mário Magalhães PSD Porto
Maurício Marques PSD Coimbra
Mendes Bota PSD Faro
Miguel Frasquilho PSD Porto
Miguel Santos PSD Porto
Mónica Ferro PSD Lisboa
Nilza de Sena PSD Coimbra
Nuno Encarnação PSD Coimbra
Nuno Reis PSD Braga
Nuno Serra PSD Santarém
Odete Silva PSD Lisboa
Paulo Batista Santos PSD Leiria
Paulo Cavaleiro PSD Aveiro
Paulo Mota Pinto PSD Lisboa
Paulo Rios de Oliveira PSD Porto
Paulo Simões Ribeiro PSD Setúbal
Pedro Alves PSD Viseu
Pedro do ó Ramos PSD Setúbal
Pedro Lynce PSD Évora
Pedro Pimpão PSD Leiria
Pedro Pinto PSD Lisboa
Pedro Roque PSD Faro
Rosa Arezes PSD Viana do Castelo
Sérgio Azevedo PSD Lisboa
Teresa Costa Santos PSD Viseu
Teresa Leal Coelho PSD Aveiro
Vasco Cunha PSD Santarém


Lista retirada do site do Parlamento, vai lá e podes ter acesso a mais informação.

Dia 12 de Novembro a senhora Merkel ou simplesmente "a gorda" como já foi apelidada, vem a Lisboa. Temo que nesse dia a música "cheira bem cheira a Lisboa", imortalizada pela a Amália perca o seu encanto...


terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Cano De Uma Pistola Pelo Cu. Pelo escritor Juan José Millás, no jornal El Pais...


Se percebemos bem – e não é fácil, porque somos um bocado tontos -, a economia financeira é a economia real do senhor feudal sobre o servo, do amo sobre o escravo, da metrópole sobre a colónia, do capitalista manchesteriano sobre o trabalhador explorado. A economia financeira é o inimigo da classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de criança num bordel asiático.
 
Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de sequer ser semeada. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que tu ganhes mais caso suba, apesar de te deixar na merda se descer.
 
Se o preço baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter o que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que estejas – e não há nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira.
 
Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da puta compra geralmente é um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às seis da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspetiva do terrorista financeiro, não é mais do que um jogo de tabuleiro no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória.
 
A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-lhe todo o caráter de pessoa, coisifica-a. Uma vez convertida em coisa, pouco importa se tem filhos ou pais, se acordou com febre, se está a divorciar-se ou se não dormiu porque está a preparar-se para uma competição. Nada disso conta para a economia financeira ou para o terrorista económico que acaba de pôr o dedo sobre o mapa, sobre um país – este, por acaso -, e diz “compro” ou “vendo” com a impunidade com que se joga Monopólio e se compra ou vende propriedades imobiliárias a fingir.
 
Quando o terrorista financeiro compra ou vende, converte em irreal o trabalho genuíno dos milhares ou milhões de pessoas que antes de irem trabalhar deixaram na creche pública – onde estas ainda existem – os filhos, também eles produto de consumo desse exército de cabrões protegidos pelos governos de meio mundo mas sobreprotegidos, desde logo, por essa coisa a que chamamos Europa ou União Europeia ou, mais simplesmente, Alemanha, para cujos cofres estão a ser desviados neste preciso momento, enquanto lê estas linhas, milhares de milhões de euros que estavam nos nossos cofres. E não são desviados num movimento racional, justo ou legítimo, são-no num movimento especulativo promovido por Merkel com a cumplicidade de todos os governos da chamada zona euro.
 
Tu e eu, com a nossa febre, os nossos filhos sem creche ou sem trabalho, o nosso pai doente e sem ajudas, com os nossos sofrimentos morais ou as nossas alegrias sentimentais, tu e eu já fomos coisificados por Draghi, por Lagarde, por Merkel, já não temos as qualidades humanas que nos tornam dignos da empatia dos nossos semelhantes. Somos simples mercadoria que pode ser expulsa do lar de idosos, do hospital, da escola pública, tornámo-nos algo desprezível, como esse pobre tipo a quem o terrorista, por antonomásia, está prestes a dar um tiro na nuca em nome de Deus ou da pátria.
 
A ti e a mim, estão a pôr nos carris do comboio uma bomba diária chamada prémio de risco, por exemplo, ou juros a sete anos, em nome da economia financeira. Avançamos com ruturas diárias, massacres diários, e há autores materiais desses atentados e responsáveis intelectuais dessas ações terroristas que passam impunes entre outras razões porque os terroristas vão a eleições e até ganham, e porque há atrás deles importantes grupos mediáticos que legitimam os movimentos especulativos de que somos vítimas.
 
A economia financeira, se começamos a perceber, significa que quem te comprou aquela colheita inexistente era um cabrão com os documentos certos. Terias tu liberdade para não vender? De forma alguma. Tê-la-ia comprado ao teu vizinho ou ao vizinho deste. A atividade principal da economia financeira consiste em alterar o preço das coisas, crime proibido quando acontece em pequena escala, mas encorajado pelas autoridades quando os valores são tamanhos que transbordam dos gráficos.
 
Aqui se modifica o preço das nossas vidas todos os dias sem que ninguém resolva o problema, ou mais, enviando as autoridades para cima de quem tenta fazê-lo. E, por Deus, as autoridades empenham-se a fundo para proteger esse filho da puta que te vendeu, recorrendo a um esquema legalmente permitido, um produto financeiro, ou seja, um objeto irreal no qual tu investiste, na melhor das hipóteses, toda a poupança real da tua vida. Vendeu fumaça, o grande porco, apoiado pelas leis do Estado que são as leis da economia financeira, já que estão ao seu serviço.
 
Na economia real, para que uma alface nasça, há que semeá-la e cuidar dela e dar-lhe o tempo necessário para se desenvolver. Depois, há que a colher, claro, e embalar e distribuir e faturar a 30, 60 ou 90 dias. Uma quantidade imensa de tempo e de energia para obter uns cêntimos que terás de dividir com o Estado, através dos impostos, para pagar os serviços comuns que agora nos são retirados porque a economia financeira tropeçou e há que tirá-la do buraco. A economia financeira não se contenta com a mais-valia do capitalismo clássico, precisa também do nosso sangue e está nele, por isso brinca com a nossa saúde pública e com a nossa educação e com a nossa justiça da mesma forma que um terrorista doentio, passo a redundância, brinca enfiando o cano da sua pistola no rabo do sequestrado.
 
Há já quatro anos que nos metem esse cano pelo rabo. E com a cumplicidade dos nossos."

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Olha o que eu fui descobrir, obrigado M pelo stencil do Miguel Torga...



"Que belo é ter um amigo! Ontem eram ideias contra ideias. Hoje é este fraterno abraço a afirmar que acima das ideias estão os homens. Um sol tépido a iluminar a paisagem de paz onde esse abraço se deu, forte e repousante. Que belo e que natural é ter um amigo!"
 
Miguel Torga, Diário (1935)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Hoje fui ao museu Bordalo Pinheiro e vi esta caricatura de 1900, intitulada A Finança: o Grande Cão.Pelos vistos continua actual...


Hoje fui ao museu Bordalo Pinheiro e vi esta caricatura de 1900, intitulada A Política: a Grande Porca. Pelos vistos continua actual...


Dei por mim a pensar no escritor George Orwell, que escrevera entre 1947-48, um excelente livro com o título 1984. Comecei a folhear e a ler algumas frases que tinha sublinhado há vários anos atrás... e continua actualizado. A expressão/conceito do Big Brother (o grande irmão) foi criada por este escritor. Se ainda não leram, não sabem o que andam a perder...




“Nada dos pertencia, excepto os poucos centímetros cúbicos dentro da nossa cabeça”
“Se alguma esperança havia, tinha que residir nos proles, pois só deles, desse imenso e desprezado formigueiro (…) podia alguma vez brotar a força para destruir o Partido. (…) Mas os proles, se de algum modo chegassem à consciência da sua própria força, não precisariam de conspirar. Bastava-lhes erguerem-se e sacudirem-se como um cavalo sacode as moscas. Se quisessem, podiam reduzir o Partido a coisa nenhuma já amanhã. Com certeza, tarde ou cedo, lembrar-se-iam de o fazer…”
“Enquanto não tomarem consciência não se revoltarão, e enquanto não se revoltarem não poderão tomar consciência”
“O Partido dizia às pessoas para rejeitarem a evidência dos seus olhos e dos seus ouvidos”
"De facto, se todos tivessem igual acesso ao lazer e à segurança, a grande maioria dos seres humanos, que normalmente vivem embrutecidos pela pobreza, instruir-se-iam e aprenderiam a pensar pela própria cabeça; a partir daí, cedo ou tarde concluiriam que a minoria privilegiada não desempenha qualquer função, e acabariam com ela”
“Só há quatro maneiras de um grupo dominante perder o poder. Ou vencido do exterior, ou governa de modo tão pouco eficiente que as massas acabam na revolta, ou permite que se forme uma classe Média forte e descontente, ou perde a confiança em si próprio e a vontade de governar”
“A essência do princípio oligárquico não reside na transmissão de pai para filho, mas na permanência de uma certa visão do mundo e certo estilo de vida, que os mortos impõem aos vivos. Um grupo dominante só é dominante enquanto conserva a capacidade de designar os seus sucessores”

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Um dos melhores filmes de guerra de sempre. Imperdível...



Depois de conversar com um amigo sobre a participação deles na Guerra do Líbano no começo da década de 80, o diretor Ari se dá conta de que há uma grande lacuna na sua memória referente àquela época. Ele resolve, então, sair em busca de seus ex-companheiros de exército israelense para reconstruir o que viveram e o que realmente aconteceu naquele período de tempo. Cada conversa lhe traz novas lembranças e imagens do horror que vivera. Feito todo em animação, é um filme que encontra uma forma interessante de relatar massacres e crueldades de conflitos no Oriente Médio. Tema extremamente forte, tratado com sobriedade e com um final chocante.
País de origem: Israel

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

domingo, 12 de agosto de 2012

Eu sou a favor da Dívida Odiosa e Tu? Auditoria às contas públicas já...

À luz da lei internacional  dívida odiosa é uma teoria legal que sustenta que a dívida nacional incorrida por um regime político, com propósitos que não servem os interesses de uma nação, não deve ser compulsória. Portanto, segundo esta doutrina tais dívidas são consideradas como dívidas pessoais de um regime que nelas incorreu e não dívidas do estado. Em alguns aspectos, este conceito é análogo à invalidez de um contrato assinado sob coerção.

A doutrina foi formalizada em 1927 num tratado de Alexander Sack, um jurista russo especializado em finanças públicas, professor de direito internacional na Universidade de São Petersburgo e, depois de 1921, em universidades da Europa e dos Estados Unidos. Baseou-se em precedentes do século XIX incluindo o repúdio da dívida do México incorrida pelo regime do Imperador Maximiliano, e a recusa dos Estados Unidos da América da responsabilidade de Cuba por dívidas incorridas pelo regime colonial de Espanha.
De acordo com Sack:
Quando um regime déspota contrai uma dívida, não para as necessidades ou interesses dum estado, mas em vez disso para reforço pessoal, para suprimir a inssureição popular, etc, esta dívida é odiosa para o povo e todo o estado. Esta dívida não obriga a nação; é uma dívida do regime, uma dívida pessoal contraída pelo governante, e consequentemente ela cai com o regime. A razão pela qual estas dívidas odiosas não podem ser ligadas ao território do estado reside no incumprimento de uma das condições que determina a legalidade das dívidas do Estado, nomeadamente que estas dívidas devem ser incorridas, e os dividendos usados, para satisfação das necessidades e interesses do Estado. As dívidas odiosas, contraídas e utilizadas para fins que, com o conhecimento do emprestador, são contrários aos interesses da nação, não obrigam a nação – quando sucede que o governo que as contraiu é derrubado – excepto quando a dívida está nos limites das reais vantagens que estas dívidas possam ser suportadas. Os emprestadores cometeram um acto hostil contra o povo, e não podem esperar que a nação que se libertou de um regime déspota assuma tais dívidas odiosas, que são dívidas pessoais do antigo governante.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sarkozy vai estudar filosofia para Portugal...

Ministro que "tirou" licenciatura num ano, 4.500 euros. Motorista do mesmo ministro sem licenciatura, 2448 euros. Enfermeiro com licenciatura de quatro anos da ARS Lisboa e Vale do Tejo, 300 euros mês. Não sei como é no resto do mundo, mas em Portugal é assim...


Eu acho que esta história do Miguel Relvas é uma oportunidade para todos aqueles que pensam tirar uma licenciatura, ou para aqueles que pensam tirar uma segunda licenciatura. E Miguel Relvas deu-nos essa informação de borla.

1º vai-se para o curso de Direito e durante esse ano lectivo fazemos uma única cadeira e basta simplesmente tirar 10 valores, nem mais nem menos.

2º pedimos transferência para o curso de História, sendo que nesse ano lectivo nem uma cadeira temos que fazer. Ou seja passamos um ano inteiro a tirar a vaga a outro aspirante ao curso de História.

3º esperamos 20 anos e vamos para a Universidade Lusófona e fazemos a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais num único ano, pois são-nos dado muitas equivalências devido à experiência que adquirimos no curso de Direito (em que fizemos uma única cadeira com 10 valores) e no curso de História (onde não tivémos que fazer uma única cadeira).

4º basta sermos filiados no PSD e desejar que o novo melhor amigo tenha sido líder da juventude social democrática e que depois seja Primeiro Ministro, para que nos arranje um emprego onde ganhemos 4500 euros por mês. Sendo que temos direito a bonús... aparecemos todos os dias na TV e jornais  com histórias mirabolantes, onde pressionamos jornalistas, enxuvalhamos a liberdade de expressão e usamos os serviços secretos para cuscar e devaçar a vida privada dos outros. E sabem o melhor? É que nos pagam 4500 euros, podemos dizer todas as alarvidades que nos veêm à cabeça, temos carro, motorista, tratam-nos por senhor ministro e por mais m#### que façamos o nosso amigo Primeiro Ministro não nos despede, e se alguém lhe perguntar sobre a nossa licenciatura, ele responde "isso é um não assunto". Amanhã vou já inscrever-me no curso de Direito e filiar-me no PSD...

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Como podem os portugueses ser bons a matemática, se o ministro das Finanças se engana nas contas. Nuno Crato ficou de lhe dar explicações...


A taxa de desemprego segundo as contas do ministro das finanças Vitor Gaspar seria de 14,5%, mas afinal é de 15,5%. Vitor Gaspar diz que é um bocadinho mais do que as contas que tinha feito. Realmente 1% parece pouco, mas se soubermos que esse 1% corresponde a cerca de mais 80 mil desempregados a coisas mudam de figura. Realmente a matemática é um problema dos portugueses em geral, mas é um problema em particular dos governantes que já passaram pelo poder e em especial do nosso ministro cobrador Vitor Gaspar. Nuno Crato já se ofereceu para lhe dar explicações...

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mão Morta - Sangue no Asfalto. O video tem algo de Quenti Tarantino ou de Robert Rodriguez...

Mão Morta - Maldoror "O Naufrágio". Uma Banda de culto...

Mão Morta - Teoria da Conspiração. São sem dúvida alguma a banda mais inovadora no panorama musical português...

Mão Morta - Tiago Capitão. Uma das melhores bandas portuguesas, tantas vezes censurada, incompreendida e desconhecida...

Ontem fui ver este filme e deixou-me seriamente a pensar...



Sinopse:

Yaron faz parte de um grupo de polícias de elite, que faz parte da unidade Anti-terrorismo de Israel. Ele e os seus coleas são a arma; a pistola que o Estado aponta aos seus inimigos, o ‘ inimigo árabe’. Yaron venera a sua unidade, a camaradagem, o seu corpo viril, a sua beleza. Ele está entusiasmado, a sua mulher espera um bebé em breve; pode ser pai a qualquer minuto. Um encontro com um grupo radical vai fazê-lo confrontar-se com o confronto de classes em Israel bem como com uma guerra que existe dentro de si próprio.

O pior inimigo de Miguel Relvas...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O desemprego tem de ser uma preocupação de todos nós e todos nós temos de trabalhar em conjunto, sindicatos, patrões e partidos para conseguirmos ultrapassar este COISO... este problema" Álvaro Santos Pereira na A.R.


1..Objecto ou ser inanimado.
2. O que existe ou pode existir.
3. Negócio, facto.
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8.[Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

quarta-feira, 11 de abril de 2012