"Afastar muitos para longe do rebanho, foi para isso que eu vim!" Nietzsche

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Será o regresso das músicas de intervenção...?





SEM EIRA NEM BEIRA

Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou - bem

Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar
Despedir
E ainda se ficam a rir

Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor

Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir
Encontrar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir

Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar
A enganar
o povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder

Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

sábado, 18 de abril de 2009

Emir Kusturica and The No Smoking Orchestra...

Hoje às 22 horas no Campo Pequeno, vai ser muito bom...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Uma parede destinada a separar gente, ajuda agora aproximar as pessoas...

Há já algum tempo que andava para falar sobre a "send a Message"

"O seu marido (Palestino) sempre teve autorização para trabalhar no lado leste de Jerusalém. Ele vivia com você e as crianças, no lado oeste. O muro agora está entre vocês. O marido é forçado a viver no lado leste, caso contrário ficará sem emprego. O muro divide as famílias."

Este é apenas um dos textos que estão na introdução do site
Send a Message (os outros seguem o mesmo apelo sentimental "tu do lado de cá, eles do lado de lá"). Mas qual é a idéea?
Simples:
Escreves uma mensagem no próprio site, pagas 30 euros. Um palestino grafita o muro com a mensagem, 3 fotos da "arte" são tiradas e enviadas para o teu e-mail. Depois se quiseres podes enviar essas fotos a um parente ou amigo "do outro lado do muro".

A ideia é no mínimo genial! Porque não usar os 620 quilómetros de muro para fazer algo mais do que dividir pessoas? Sei que os grafiteiros não parecem ter muito talento, no entanto, reparando numa imagem disponível no site, encontrei a seguinte frase:

"Queremos paz! Agora, rápido"
Depois disto, o que importa se se tem talento ou não?


Vou já pensar numa mensagem...

Como tornar a investigação farmacêutica mais barata...

É mais barato matar...

A Pfizer vai ser obrigada a pagar cerca de 50 milhões de dólares em indemnizações por usar crianças nigerianas como cobaias para testar medicamentos. Em 1996, a Pfizer aproveitou um surto de meningite para ensaiar um novo medicamento, mesmo sem autorização dos pais das crianças. Das 200 crianças que foram sujeitas a testes, 11 morreram e as restantes ficaram com graves danos cerebrais. A Pfizer nunca poderia fazer algo semelhante em qualquer país do "Norte" e, se de alguma forma o conseguisse fazer, haveria ondas violentissimas de indignação e protesto e os responsáveis seriam verdadeiramente condenados.Isto passou-se na Nigéria tal como poderia passar-se na África do Sul, na Índia ou no México. É que o uso de pessoas como cobaias para testes de medicamentos nos países menos desenvolvidos não se limita a este caso, nem é exclusivo da Pfizer. As grandes farmacêuticas servem-se do facto de as pessoas viverem em situações de pobreza extrema, de não poderem pagar a sua sáude e de terem pouco acesso à informação, para as convencerem de que as estão a tratar, quando na verdade estão apenas a usá-las para testes. Vale a pena ler este artigo do Le Monde Diplomatique sobre o assunto. Quando corre mal e as famílias ou os governos decidem tentar fazer justiça, os processos legais demoram anos e anos - passaram-se 13 anos desde este caso - e no final a farmacêutica é obrigada a pagar o equivalente a uma migalha e mesmo assim refila. A Pfizer, que anunciou a meio do ano passado que o seu lucro tinha subido para os 2,77 biliões de dólares e a sua receita para 12,1 biliões, vai pagar uns míseros 50 milhões de dólares por ter usado pessoas para testes sem o seu consentimento e por lhes ter causado graves problemas de saúde ou mesmo a morte. Para a Pfizer, assassinar pessoas é bem mais rentável do que seguir o caminho legal. E, ao que parece, ninguém se preocupa muito com isso.
Postado no blogue Les Canards Libertaîres por Ana Bastos às Terça-feira, Abril 07, 2009

domingo, 5 de abril de 2009

E tudo começou no ano de 1979...

Imagem tirada por Fernanda Tabuada

Aqui passei sem dúvida alguma, alguns dos meus melhores momentos. Não só pelas pessoas, mas também pela sua beleza... já Miguel Torga dizia "Vou-vos falar de um Reino Maravilhoso"

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Vai já comprar uma botas e junta-te ao Movimento...

Retirado do blogue We have kaos in the garden

Quem tem medo do Bilderberg…?



Muito se tem falado da inevitabilidade na recondução do José Manuel Durão Barroso no leme da Comissão da União Europeia.


Só gostava de relembrar uma notícia que saiu no Jornal Semanário a 30 de Dezembro de 2005.


“Daniel Estulin que investiga o clube de Bilderberg há 13 anos, fala sobre os portugueses que têm participado nas suas reuniões na crise política de 2004 em Portugal e da influência de Bilderberg na escolha de Durão Barroso para presidente da Comissão Europeia. Estulim diz que as suas fontes lhe confirmaram que Henry Kissinger, um membro permanente de Bilderberg, terá dito é «indiscutivelmente o pior primeiro-ministro na recente história política. Mas será o nosso homem na Europa»” E não é que Durão Barroso foi mesmo para presidente da Comissão Europeia!

O que é o Bilderberg?
Daniel Estulin, conta a história de Bilderberg no seu livro “Clube Bilderberg, os Senhores do Mundo”: “desde de 1954 que Bilderberg representam o elitismo e a riqueza absoluta de todas as nações ocidentais – financeiras, industrias, banqueiros, políticos, líderes empresariais de empresas, multinacionais, presidentes, primeiros-ministros, ministros das finanças, secretários de estado, representantes do Banco Mundial e do FMI, presidentes de conglomerados mundiais de meios de comunicação social e líderes militares – um governo sombra a nível mundial que se reúnem secretamente para discutir uma estratégia mundial e chegar a consenso relativamente a uma ampla gama de questões”.

A localização da reunião anual não é secreta, e a agenda e a lista de participantes são facilmente encontradas pelo público, mas os temas das reuniões são mantidos em segredo e os participantes assumem um compromisso de não divulgar o que foi discutido. Porquê será? Será que todas estas pessoas se juntam para jogar à "sueca"???


Penso que nos tempos que correm e com a “crise” que muitos dizem estarmos a passar, mas que eu prefiro chamar-lhe de “ganância desenfreada de alguns” não seria melhor outro tipo de escolha? A de uma pessoa com reconhecido prestigio moral, ético, governacional e social? Se calhar não?!


Lista que segundo o Semanário já foram às reuniões de Biderberg, pelo menos até 2005:
Francisco Pino Balsemão
Mira Amaral
Joaquim Ferreira do Amaral António Barreto
Durão Barroso
António Borges
Maria Carrilho
António Guterres
Roberto Carneiro
Vítor Constâncio
Vasco Pereira Coutinho
João Cravinho
José Cutileiro
José Manuel Galvão Teles
Teresa Patrício Gouveia
Marçal Grilo
Miguel Horta e Costa
Margarida Marante
Vasco de Mello
Carlos Monjardino
Murteira Nabo
Carlos Pimenta
Francisco Lucas Pires
Ricardo Salgado
Jorge Sampaio
Nilolau Sanos
Artur Santos Silva
Marcelo Rebelo de Sousa
Miguel Veiga
António Vitorino
Vasco Graça Moura
Ferro Rodrigues
Santana Lopes
José Sócrates
Nuno Morais Sarmento

Em Portugal já se realizou uma reunião de Bilderberg de 3 a 6 de junho de 1999 no Caesar Park Hotel Penha Longa em Sintra.