Falo-vos não como um iluminado, nem mesmo um visionário. Falo-vos como um amigo, como um cidadão que quer o melhor para o seu país e para os seus co-cidadãos.
Vivemos tempos difíceis, de desânimo e de quase desesperança. O “chico espertismo” tornou-se prática vulgar e a mentira fácil é o verbo vigente. Culpados houve poucos. Inocentes somos quase todos. Mas só com muitos podemos novamente erguer este país conhecido além fronteiras pelo nome de Portugal.
As eleições de 5 de Junho de 2011 são, sem dúvida alguma, as mais importantes desde que somos uma democracia. Vai ser nestas eleições que vamos mostrar a nós e ao resto do mundo o que é que os Portugueses querem, pensam e desejam. Acima de tudo vamos mostrar se somos dignos de ser chamados de país civilizado.
Desde o memorável 25 de Abril de 1974 que fomos governados por vários partidos; a saber, PS, PSD e CDS. Nos últimos 26 anos estes partidos, bem como os seus líderes, estiveram no poder e escolheram um rumo, uma visão para Portugal. Passados estes 26 anos verificamos que a maioria das decisões não teve em linha de conta, nem o superior interesse da Nação, nem tão pouco o bem-estar da sua população. Para desilusão de muitos, principalmente estes últimos 6 anos de governação, foram tempo perdido. Perdemos bem-estar, liberdade, soberania; perdemos principalmente capacidade para nos indignarmos. Quando olhamos para o lado e verificamos que as coisas estão erradas e já nem nos conseguimos indignar, é sinal que algo de muito grave se passa no nosso país.
Durante 6 anos de governação houve um governo com maioria absoluta (4 anos) e um com maioria relativa (2 anos). Durante estes 6 anos o diálogo, a negociação, a compreensão, a justiça social foram palavras que nunca fizeram parte das suas acções. Apenas esporadicamente surgiram em discursos monocórdicos e desprovidos de qualquer intenção de mudar, de evoluir, de modificar e de aperfeiçoar uma sociedade já por si diminuída por sucessivos governos incompetentes, curtos de vista e, sou obrigado a dizer, governos com comportamento parolo.
Agora, esses mesmos partidos, com os mesmos líderes, vêm anunciar que o país está de joelhos e que batemos no fundo (os mesmo que têm aprovado os orçamentos de Estado com o aval do actual Presidente da República). Não por culpa deles, respondem os três em uníssono, mas por culpa dos outros (apontam eles em riste com o dedo acusador, não reparando que estão apontar para um espelho).
Mas o pior de tudo é que não se consideram parte do problema, mas sim parte da solução. Caros amigos estão confusos? Não vos censuro…
4 anos de maioria absoluta e mais 2 de relativa, mas mesmo assim querem mais. Querem a terceira vitória. Querem os 10 anos. Querem governar Portugal durante uma década. Até Jesus Cristo, homem de bondade reconhecida ofereceu a outra face, mas nunca ofereceu a face pela terceira vez…
A justiça é lenta, a justiça não é imparcial, a justiça é diferentes para os pequenos e para os grandes, diz o povo. Basta ver os escândalos que se arrastam, que rastejam pelos corredores dos tribunais. A figura da justiça como vocês bem sabem é a de uma senhora com um lenço a vendar os olhos. Existem na nossa democracia três poderes, o judicial, o executivo e o legislativo. Todos independentes uns dos outros. O poder legislativo é o da Assembleia da República, onde são votadas as leis e passam as que forem votadas pela maioria; é onde se decide que quem rouba para comer deve ir para a prisão e que quem não paga os salários dos que trabalham, ou quem suborna, ou indevidamente e escandalosamente gasta o dinheiro de todos para lucro e conveniência de alguns não seja preso. Quem devemos culpar? Os tribunais? Os agentes de autoridade? Ou aqueles que têm o poder democrático de criar as leis de forma a penalizar quem lesa os cidadãos? Assim torna-se difícil prender e responsabilizar penalmente aqueles que lesam o Estado, ou seja, os cidadãos. São eles que têm o poder de mudar, aperfeiçoar as leis e equilibrar os pratos da balança que a senhora de olhos vendados ergue com a sua mão esquerda.
Desenganem-se aqueles que pensam que não há nada a fazer. Pois nós, os cidadãos, é que temos o poder. Ele está na nossa consciência e é transferido para a ponta da caneta no momento em que somos chamados a exercer o acto de voto, de cidadania, de soberania e de liberdade. Não deve o povo temer o governo. Deve o governo temer o povo.
Eles sabem disso, sabem que o poder final está nas nossas mãos. Por isso, apresentam-se perante nós afirmando que ou os escolhemos a eles, ou escolhemos o caos. Somos levados a pensar que para além deles, destes autoproclamados virtuosos e pseudo-defensores do superior interesse da Nação, só existe o caos, a desesperança e o definhar de um grande país com mais de 900 anos de história e que é conhecido por ter dado novos mundos ao mundo. Mas será isto possível? Quais as opções que temos? Que pessoas querem fazer parte da solução?
Antes de mais não nos podemos esquecer do senhor que é o actual Presidente da República (PR), que vai no seu segundo mandato como PR e que está há quase 20 anos a influenciar o futuro de Portugal. Nunca governo algum teve acesso a 40 milhões de contos (200 milhões de euros) diários vindos da CEE, actual União Europeia. O que foi feito com esse dinheiro? Seguiu-se a política do cimento, do alcatrão, das auto-estradas… A pesca, a agricultura, a indústria, a educação e a investigação foram abandonadas… As cargas policiais na ponte 25 de Abril contra aqueles que tinham sido enganados, contra os estudantes, contra os trabalhadores, que reivindicavam melhores salários, bem como melhores condições de trabalho… A frase «nunca me engano e raramente tenho dúvidas»...O interior que foi entregue ao esquecimento e assistimos à migração de quase 35% da sua população... Passados quase 20 anos vai a Bragança agora como PR e pergunta «o que é que temos que fazer para que nasçam mais crianças nesta região?». A resposta é fácil, quando se deixa de investir e se retira o pouco que têm, como foi o caso da linha ferroviária Bragança – Mirandela, como ele fez quando era PM. A população desesperada começou a deslocar-se ou para o estrangeiro ou para o litoral onde ainda se vai encontrando alguma oferta de emprego. Posto isso, começam a fechar escolas, postos de correios, postos da GNR, dependências bancárias, pequenas e médias empresas… Mas, mesmo assim, depois de ter desperdiçado esses 40 milhões de contos (200 milhões de euros) diários em auto-estradas e na selva de pedra de Quarteira, Albufeira e outros… mesmo assim… ganhou as eleições e foi eleito para o seu segundo mandato como PR.
O país atravessa, possivelmente, a sua maior crise de sempre, e o nosso PR mantém-se no silêncio e pouco ou nada se sabe sobre como pretende tornar Portugal um país melhor. O pouco que vai dizendo é através do Facebook. Percebe-se, claramente, que o nosso PR tem uma “visão real” do país, pois com certeza parte do princípio que todos os lares portugueses têm acesso à internet e que estão todos registados no Facebook. A vantagem do Facebook é que o nosso PR não tem que responder às questões levantadas por aqueles que querem respostas olhos nos olhos, de uma forma humana e não vindas de um qualquer escritório sombrio.
O líder do CDS-PP decidiu vestir a personagem do político imaculado, preocupado com o povo, preocupado com a agricultura. O curioso é que este já esteve no poder num governo de coligação entre PSD/CDS. Ele já lá esteve e não fez melhor. Tão pouco defendeu a agricultura. Com o seu boné afirmou ser um homem da terra. Mas quando esteve no governo de coligação PSD/CDS foi ministro, não da sua amada agricultura, mas na Defesa e do Estado. Porque trocou ele a enxada pela G3? Porquê desperdiçar esta oportunidade? A resposta é fácil. É que o ministério da agricultura não tem acesso a informação privilegiada, classificada e secreta. E no mundo em que vivemos informação é poder. Não terá sido por acaso que, quando saiu do ministério da Defesa, fotocopiou 60 mil documentos onde alegadamente estariam segredos de estado. Documentos pessoais, disse ele na altura…
A verdade é que os ministérios mais importantes, não só pelo tipo de recursos que têm, mas pela informação que dispõem, são o ministério dos Negócios Estrangeiros e o da Defesa. Mas será que uma pessoa que fala tanto da evasão fiscal, quando esteve no governo tentou mudar alguma coisa nesta área, de forma a ajudar o povo, como ele gosta de dizer? Sim… tomou medidas… Maria José Morgado, na altura na Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Financeira da Polícia Judiciária, para surpresa geral, demite-se. Mais tarde, numa comissão de inquérito, Maria José Morgado revelou que foi Adelino Salvado, o então director nacional da PJ, que lhe tinha dito que eram Celeste Cardona e Paulo Portas que teriam receio que ela continuasse a liderar o combate ao crime económico na PJ. Em certos cargos quando se trabalha bem, começa-se a atrapalhar algumas pessoas.
O actual líder do PPD/PSD é um político de carreira, pois não lhe são conhecidas outras funções relevantes, a não ser ter pertencido à juventude social democrática. Percebe-se claramente que pretende seguir uma política ultra neoliberal, que se traduz em privatizar tudo e que a influência do Estado seja zero. O objectivo é a privatização em grande escala, ou seja, privatizar a educação, a saúde, bens e serviços, as águas, a electricidade, telecomunicações, caixa geral de depósitos, segurança social… quer ainda por um fim ao chamado Estado Social, pôr fim ao princípio de que todos descontamos para um bolo, para que aqueles que precisem de ajuda tenham um apoio nos momentos difíceis; e para que no dia que nós também necessitemos desse apoio, ele não nos falte. A solidariedade é para ser afastada caso ele ganhe as eleições.
Para conselheiro, o líder do PPD/PSD escolheu Eduardo Catroga que, para além de gostar de falar de pêlos púbicos em televisão, foi ministro das finanças de 1993 a 1995 do actual PR, e que na altura dos 40 milhões de contos (200 milhões de euros) diários não teve visão para que se deixasse de investir no cimento, no alcatrão e na selva de pedra, negligenciando então o que realmente importava, como a saúde, a educação, a investigação, a pesca, a agricultura, a indústria e as pequenas e médias empresas. Só através destas acrescentaríamos valor ao que produzíamos, conseguindo assim criar riqueza e tornando-nos mais competitivos.
Outro conselheiro do líder do PPD/PSD é Dias Loureiro. Antigo ministro da Administração Interna (1991 – 1995) no governo de Cavaco Silva. Ficou ligado ao bloqueio da Ponte 25 de Abril em 1994, ao chamar as forças de intervenção que, à força, fizeram desmobilizar os manifestantes a comando de Cavaco Silva. Mas este antigo ministro da Administração Interna (que tinha debaixo da sua tutela as forças policias da PSP, GNR e SEF) ficou ainda mais conhecido na sequência do seu alegado envolvimento em negócios ilegais da SLN em Porto Rico e Marrocos. Entrou na política a ganhar quarenta contos e só lucrou quando saiu. Ficou rico com a valorização do grupo de José Roquette e declarou rendimentos superiores a Belmiro de Azevedo.
Penso que o líder do PPD/PSD conseguiu reunir uma equipa ganhadora e, com eles, Portugal irá com certeza manter-se mais 4 anos colado ao fundo do poço.
É chegada a altura de falar do quase semi-Deus, o líder do PS. Digo semi-Deus, porque ele não é imortal, mas comporta-se como se fosse.
Passados 6 anos, cerca de 2190 dias, Portugal teve que pedir “ajuda externa”. Que existiu uma crise internacional, isso é inegável. Só não foi pior, porque em Portugal o Estado ainda tem algum poder de fiscalização e medidas de contenção de investimentos que as empresas públicas podem fazer; ao contrário do que defendem PSD e CDS com a sua política ultra-neoliberal e também o PS ainda que de forma envergonhada. A "Ajuda externa" veio, a TOIKA ordenou e o PS, PSD e CDS obedeceram e saiu o memorando em inglês, pois como se sabe a língua oficial em Portugal é o inglês e isso ajuda o comum Português a tirar as suas próprias conclusões sobre o "acordo". Mas o mais curioso é que os líderes do PS, PSD e CDS durante a sua campanha eleitoral, pura e simplesmente não falam dos sacrifícios que teremos que fazer.
Mas, mais que a crise mundial, ou externa se preferirem, foi a crise doméstica que nos levou à quase bancarrota. Problema conhecido há muito tempo, mas ignorado, omitido e negado quase até ao último dia. O líder do PS foi o Primeiro-Ministro (PM) que mais aumentou o IVA. Primeiro, disse que não ia aumentá-lo, depois veio a público dizer que as contas do Estado estavam tão mal, que era imperativo aumentá-lo para que o Estado pudesse receber mais dinheiro para equilibrar as contas. Passado algum tempo, mesmo tendo afirmado que não haveria necessidade de o aumentar novamente, eis que o IVA sofre novo agravamento. Mas os investimentos não acabavam, nem diminuíam. Magalhães, novo aeroporto de Lisboa, TGV, a 3ª auto-estrada Lisboa-Porto… e o distrito de Bragança continuando a ser o único do país que não tem um quilómetro de auto-estrada. O interior continua, passados estes anos todos, a não ser uma prioridade. Multiplicaram-se as famosas Parcerias Público-Privadas (PPP). Novos hospitais, novas barragens, novas vias de comunicação… não existem “almoços grátis”! Se não se tem dinheiro não se pode gastar, certo? Errado. Em vez de se rentabilizar os recursos que possuímos, diminuir ou extinguir fundações, institutos e reduzir os desperdícios (ou gorduras do Estado como alguns gostam de dizer), o que se fez foi fuga para a frente.
Se já se tinha aumentado o IVA, porque as contas do Estado estavam desacreditadas? O porquê destas obras imensas! Os resultados foram 59 mil milhões de euros que teremos que pagar durante 50 anos só com as famosas PPP. As PPP são uma doença medonha. Empresas privadas investem 10, gerem os empreendimentos durante 10, 20, 30 ou até mesmo 70 anos e, o Estado, ou seja nós, pagamos uma anuidade durante estes 10, 20, 30 ou até mesmo 70 anos. Conclusão, as empresas privadas investem 100 e ganham, durante esses anos, 1000. É melhor do que jogar no euromilhões, pois neste caso é certo que durante várias décadas, todos os anos sai um euromilhões “oferecido” pelos Portugueses.
Durante vários anos ouvimos que os Portugueses se estavam a endividar. O governo pedia contenção e poupança. Mas, o governo estava a portar-se como esses Portugueses que se endividavam. «Olha para o que eu digo e não para aquilo que eu faço» foi o provérbio mais usado pelo governo.
Durante 2190 dias, ou seja, 6 anos, andaram-nos a mentir, a enganar, a iludir. Não seria necessário pedir “ajuda externa”. Passada uma semana os mesmos dizem-nos que já só existe dinheiro para pagar os salários até ao mês de Maio. Não queriam lançar o pânico foi a resposta do líder do PS. Durante 2190 dias, em que o IVA subiu várias vezes e em que houve reestruturação dos escalões do IRS (sempre a exigir sacrifícios aos mesmos), não houve oportunidade de traçar um plano sério, rigoroso e justo para impedir que Portugal batesse no fundo? A solução continuava a ser a mesma, aumentar os impostos, reduzir salários e pedir empréstimos ao exterior a taxas impraticáveis de 8% e 9%. Pedir desenfreadamente crédito, após crédito para pagar os créditos pedidos, era a solução final deste governo… era insuportável! Nunca da boca do líder do PS e PM demissionário se escutaram palavras como, «enganei-me», «estava errado», ou simplesmente «peço desculpa». Expressões como «está tudo bem com o País», «Portugal está a crescer como nunca cresceu antes»… isso sim, era diário. Decorria o ano de 2008, estávamos em plena crise mundial, e houve alguém que afirmou «a crise acabou».
Psicólogos, pediatras e estudiosos dizem categoricamente que não se deve mentir às crianças. Porque é que adultos mentem a outros adultos? Para nos proteger? A verdade é sempre menos dolorosa que a mentira perneta e imoral. As pessoas tomaram decisões e assumiram compromissos mediante aquilo que o líder do PS e PM demissionário afirmava. E agora quem é que assume esses compromissos que foram assumidos com base em mentiras, omissões e falsidades?
A crise chega a todos? Vamos todos pagar a crise? Infelizmente não é assim. A crise vai continuar a ser paga pelos mesmos. A banca, os grandes grupos económicos continuam a ter lucros recordes, mas pagando o mínimo dos mínimos. O governo durante os 2190 dias podia ter feito uma reforma séria na legislação fiscal, mas preferiu fazer o mais fácil. Subiu o imposto mais injusto de todos (o IVA), diminuiu as ajudas sociais e sobrecarregou mais uma vez a classe média. Será isto justo, merecido ou moralmente correcto?
Diz-se que o líder do PS e PM demissionário é de todos, aquele que tem mais experiência para governar Portugal. Eu concordo que ele tem muita experiência, pois em 2190 dias conseguiu passar a dívida pública de 80 mil milhões para 160 mil milhões de euros.
Está na altura de mudar. Não podemos dar a vitória a alguém que nos mente, que nos penhora o futuro e que nos rouba o legítimo direito de alcançar mais e melhor bem-estar. Dar-lhe a vitória seria como alguém roubar-nos a carteira, agradecermos ao gatuno com um apertar de mãos e ainda lhe dávamos a chave de nossa casa e dizíamos «hoje à noite não vou estar lá».
Igualdade, justiça e liberdade são mais do que palavras. Se temos que mudar, mudemos a sério. Não é mudar para ter mais do mesmo. PS, PSD e CDS já estiveram no poder e o resultado está à vista. Vivemos melhor agora do que há 6 anos atrás?
Somos ricos, muitíssimo mais do que cremos. Ricos pelo que possuímos já; ainda mais ricos pelo que podemos conseguir com os instrumentos actuais; infinitamente mais ricos pelo que pudéssemos obter do nosso solo, da nossa ciência e da nossa habilidade técnica, se se aplicassem a tentar o bem-estar de todos. Porque existe esta miséria em nosso torno? Porquê este trabalho penoso e embrutecedor das massas. Porquê esta insegurança no amanhã? Porque é que a riqueza está mal distribuida?
Mudemos, mudemos para aqueles que já no tempo da ditadura, lutaram e resistiram, sendo que muitos foram assassinados, torturados, exilados e presos para que hoje podessemos escolher o melhor para nós. Vamos votar naqueles que sempre estiveram, estão e continuarão a estar ao lado nos que trabalham honestamente e que querem uma sociedade mais justa, mais próspera e mais equitativa. Non abbiate paura (não tenhais medo) e faz o desvio à esquerda.
«Vivem demasiados seres humanos e pendem, tempo de mais, dos seus ramos. Oxála venha uma tempestade, que sacuda da árvore todos esses frutos pútridos e carcomidos!» Nietzsche no livro Assim falava Zaratustra.