"Afastar muitos para longe do rebanho, foi para isso que eu vim!" Nietzsche

terça-feira, 21 de junho de 2011

Já se começa a preparar os serviços para os cortes do novo titular do Ministério da Saúde, Paulo Macedo?...


O novo da Saúde, Paulo Macedo, actual administrador do BCP, deixou a sua marca no Governo de Durão Barroso em 2004, quando a então ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite o convidou para director-geral dos Impostos.

A sua comissão de serviço terminou três anos mais tarde, tendo o seu nome sido envolvido em polémica nos últimos meses do mandato enquanto director-geral dos Impostos devido à remuneração que auferia no momento da requisição ao BCP (cerca de 23 mil euros). Esta polémica aconteceu depois ter sido aprovado o Estatuto de Pessoal Dirigente da Função Pública, que impedia a existência de salários superiores aos do primeiro-ministro.

A única ligação de Paulo Macedo ao sector da Saúde está ligada ao BCP, onde é administrador, por exemplo, da Médis, a empresa que gere seguros de saúde.

Paulo Macedo é vice-presidente do conselho de administração várias empresas do grupo BCP, desde a fundação do grupo à Millennium BCP Ageas, Médis, Ocidental e Pensões Gere.

O novo ministro da Saúde inicia a sua ligação ao BCP em 1993, na direcção da unidade de marketing estratégico, da secção comercial de cartões de crédito, da rede de comércios e empresários e no gabinete do euro no centro corporativo.

Entre 1998 e 2000 foi administrador da Comercial Leasing, seguindo-se o Interbanco e a Médis.

Em 2007, após terminado o período na direcção-geral dos Impostos, foi para director-geral do BCP, do qual detém mais de 271 mil acções, segundo dados de 17 de Maio deste ano.

Nascido em Lisboa a 1963, é vogal do conselho de supervisão da Euronext e faz parte do conselho do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), pelo qual obteve a licenciatura em Organização e Gestão de Empresas, em 1986.

Na sequência da sua formação inicial, foi assistente estagiário no ISEG, em simultâneo com trabalho na divisão de Consultoria Fiscal na Arthur Andersen (antes de esta se ter fundido com a Deloitte), tendo continuado como professor do instituto da Universidade Técnica de Lisboa e no programa de MBA da AESE.










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