Vê aqui a notícia no Jornal Público...
"Afastar muitos para longe do rebanho, foi para isso que eu vim!" Nietzsche
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Custo acumulado do BPN no défice é maior que o corte nos subsídios de Natal e de férias...
Noticia retirada do Jornal Negócios
O custo acumulado da nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) no défice orçamental será superior ao corte aplicado nos subsídios de férias e Natal dos funcionários públicos e pensionistas, calcula a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
Numa análise à proposta de Orçamento do Estado para 2012, os técnicos independentes que dão apoio aos deputados calculam em 1,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) o impacto no défice do custo directo da nacionalização do BPN em 2010 e 2011, um valor que supera os 1,2 por cento do PIB de impacto dos cortes nos subsídios de férias e Natal.
"No total o impacto no défice público suplantará o valor do corte nos subsídios de férias e de Natal de alguns funcionários públicos e pensionistas, avaliados em 1,2 por cento do PIB, 2.016 milhões de euros", diz a UTAO.
Para além do impacto no défice em 2010 e 2011, a UTAO calcula ainda que os encargos com juros que terão de ser suportados com as sociedades veículo do BPN vão originar custos na ordem dos 323 milhões de euros por ano, o equivalente a 0,2 por cento do PIB de 2012.
Só em 2010, o impacto na dívida pública do BPN foi de 2,2 por cento do PIB em 2010.
A máxima da banca...
Fotografia surrupiada do blog "arrastão" (foto tirada por uma amiga, no Banco Invest, Rua Barata Salgueiro, em Lisboa)
Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, vai custar 7 MIL MILHÕES para produzir mais 1% de energia... Imagina quem vai pagar? Mas a malta é serena...
As Parcerias Público-Privadas em vigor para a construção de 10 barragens – Almourol, Alvito, Girabolhos, Pinhosão, Foz Tua, Fridão, Dalvões, Padroselos, Gouvães e Alto Tâmega são potencialmente ruinosas.
Nestas PPP, com um custo estimado em 7 mil milhões de euros no total (construção e exploração), e à semelhança do que se passará com as SCUT, os concessionários receberão sempre o valor acordado, mesmo que haja pouca água nas albufeiras e não seja produzida energia, garantindo ainda 30% das receitas obtidas com a geração de energia – durante os próximos 65 a 75 anos.
Estas barragens produzirão apenas 1% do consumo total da energia consumida no país, ou seja 7 mil milhões para produzir 1% mais de energia, grande negócio. Segundo dados da REN e do INAG, o total da produção eléctrica pelas novas barragens será de 3,2% do total nacional. Isto significa que não bastarão sequer para suprir os 4,7% a mais que se consumiram entre 2009 e 2010, e que se prevê aumentarem ao longo dos próximos anos.
Num estudo realizado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças às PPP em 2010, do bolo total do investimento nestas parcerias, 41% irão para a construção e exploração de mais auto-estradas, 19% para Águas, Saneamento e Resíduos e 12% para a construção destas novas barragens. Ao tão propalado TGV cabe uma fatia de apenas 4%.
Os custos iniciais previstos para estas barragens são de 3.167 milhões de euros: à IBERDROLA cabem 1.700 milhões, à EDP 1.107 milhões e à ENDESA 360 milhões. Posteriormente receberão a concessão de exploração das barragens.
A utilidade destas barragens está totalmente em causa – o que levou a Liga para Protecção da Natureza, em associação com outras Organizações não Governamentais de Ambiente, a apresentar uma queixa perante a Direcção Geral do Ambiente e Comissão Europeia contra o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico – devido aos volumosos impactes ambientais e sociais, além do explicitamente fraco desempenho energético que estas construções terão.
Estando a situação económica do país seriamente comprometida, é promíscuo o interesse público associado à decisão de avançar com a construção de barragens com manifesta insuficiência energética, sem interesse económico ou turístico para o país, pondo em causa a viabilidade agrícola das regiões afectadas, provocando graves danos ambientais, e aumentando ainda mais a pressão financeira em que se encontra o erário público. As políticas de investimento público em Portugal neste momento baseiam-se única e exclusivamente no sector da construção civil e na betonização descontrolada.
Estou seriamente preocupado com a subtracção do factor ambiental do processo decisório, embora neste caso específico destaque também a subtracção do próprio factor económico, situação que deixará seguramente perplexo qualquer observador neutro da situação actual...
PS: texto retirado do blog "Ambiente: a nossa escolha"
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A Arte saiu à rua...
Esta tem sido a grande máxima dos nossos governantes...
(Foto do stencil sobre lioz, num prédio da Av. da República em Lisboa: Reboliço, a propósito de nadadores.)
Só pode ser uma anedota: O deputado Ricardo Rodrigues nomeado pelo PS para o Conselho Geral do CEJ (Centro de Estudos Judiciais, ou seja onde se formam os futuros juizes deste país)...
O deputado Ricardo Rodrigues foi nomeado pelo PS para o Conselho Geral do CEJ (Centro de Estudos Judiciais, ou seja onde se formam os futuros juízes deste país). Há uns meses o CEJ esteve no meio de uma polémica porque os futuros juízes copiaram num teste, mas agora com a nomeação do deputado Ricardo Rodrigues, vão poder aprender como "orientar" gravadores e não serem presos, mesmo com "imagens de video vigilância". Esta nomeação tem toda uma carga ética, deontológica e democrática que sinceramente a mim me transcende...
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O que é que estes 3 Senhores têm em comum?...
Dias Loureiro, Armando Vara e Miguel Macedo. O que é que estes 3 Senhores têm em comum? A Honestidade não é com certeza…
Dias Loureiro foi Ministro da Administração Interna (Ministério responsável pelas forças da autoridade, PSP e GNR) e está envolvido no “caso BPN”.
Armando Vara foi Secretário de Estado da Administração Interna e está envolvido no “caso Face Oculta”.
Miguel Macedo é Ministro da Administração Interna e durante 3 meses recebeu o subsídio de alojamento, no valor de 1150 euros/mês (dado a governantes que vivem a mais de 100 km de Lisboa), tendo ele casa própria em Algés. Miguel Macedo informou ontem que ia renunciar a este subsídio de livre vontade (a verdade é que houve imensa pressão e o «Já Mandas, Não?!» também ajudou ao denunciar esta vergonha). Agora falta saber se vai devolver o dinheiro que recebeu indevidamente, também de livre vontade. Ficamos à espera!
Eu cá não sou de intrigas, mas acho que a forma como se tem andado a escolher quem governa o Ministério da Administração Interna deve ser repensado, pois colocar no topo deste Ministério pessoas a quem a honestidade claramente não lhes assiste, não só desmoraliza os agentes de autoridade como enoja os cidadãos, mas se calhar estou errado…
domingo, 23 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
CP: Prioridade aos carros de luxo que dos comboios depois se verá...
Deixem-me ver se percebi: «a CP ameaça com o fim do Comboio Histórico no Douro caso não encontre parceiros para ajudar a financiar este serviço que, este ano, custou 150.000 euros»? Há nisto alguns aspectos de que ainda estou a tentar recuperar.
1. Desde logo, a CP entrou agora numa fase em que lança (segundo a insuspeita Lusa) ameaças públicas. Isto requer que sejamos informados já sobre quem é a voz ameaçadora lá dentro.
2. Depois, a CP põe em causa a continuidade do comboio histórico se não arranjar parceiros que financiem o seu serviço. A gente é levada a pensar que a CP precisava que o Governo criasse uma Fundação do Comboio Histórico do Douro à sombra do Orçamento do Estado e que a coisa se resolvia, que é como quem diz: acabavam as ameaças.
3. Além disso, a CP põe-se a perorar por causa de 150 mil euros que a empresa pública diz ter gasto este ano com o serviço especial do Douro. Ou seja: parece que estamos perante uma CP de outro planeta e não perante aquela cujos prejuízos anuais se têm acumulado assustadoramente sem que lhe tenhamos escutado um único lamento pelo que isso custa a todos nós.
A minha dúvida não é menos assustadora: será que sempre vai em frente a compra da nova frota de carros de luxo para 13 directores da CP por quase o dobro do custo deste ano do comboio histórico do Douro?
Foi tudo "surripiado" desse grande blog "Delito de Opinião"
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Prá P*** que os pariu...
Hoje saiu uma noticia de equidade e de "ética social" como o PM Pedro Passos Coelho disse na assembleia:
(clica para veres a noticia completa)
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Mais um "político profissional", mais um que deve "conhecer bem o país real"...
João Pinho de Almeida actualmente deputado, secretário-geral do CDS/PP, foi Vice-presidente do Grupo Parlamentar dos populares, foi Secretário da Mesa das Comissões de Educação, Ciência e Cultura e Acompanhamento do Euro 2004 e também membro de várias Comissões Permanentes: Trabalho e Assuntos Sociais; Ética e Inquérito a Benfica, SAD. Foi também Presidente da Juventude Popular. Alguém lhe conhece um emprego a sério?...
Novo anúncio da EDP, que bonzinhos que eles são...
Desafio-vos a tentarem descobrir uma barragem neste anúncio!!!...
NOVAS BARRAGENS VÃO CUSTAR TRÊS DÉFICES. Obrigado António Mexia e restante Gang...
Há tempos que ando a falar sobre isto, finalmente uma noticia que informe os Portugueses das COLOSSAIS CALOTES que andam por ai...
Quase três vezes o défice de Portugal é quanto o Estado vai pagar à EDP e à Iberdrola, as concessionárias das futuras barragens na bacia do Douro, durante os próximos 70 anos. Um “desastre económico, social e ambiental”, que é como define uma dezena de grupos ecologistas e locais que enviaram à ‘troika’ um estudo que demonstra por que é que o “Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH) deveria ser imediatamente suspenso e revogado”.
As concessionárias das futuras barragens vão produzir “metade da energia prevista” no plano, com o dobro do investimento pedido, mediante o pagamento anual de um subsídio do Estado de 49 milhões de euros e ainda de 20 mil euros por megawatt produzido, assegurado pela lei da “Garantia de Potência”, que o ex-ministro Mira Amaral apelidou de “escandalosa” e recomendou “acabar, sob pena de ficar inviabilizada qualquer recuperação económica do país”.
Além do que sairá do Orçamento do Estado, as famílias também contribuirão para as barragens, pagando “mais 10% de electricidade para subsidiar as construções”.
“Isto é uma fraude sobre o Estado e sobre os cidadãos portugueses”, resume João Joanaz de Melo, presidente do GEOTA, um dos signatários da missiva à ‘troika’ e autores do estudo, que aguarda a sensatez vinda de fora para salvar o país.
“Positivo é o facto de ainda ninguém ter desmentido a nossa exposição, a ‘troika’ já ter começado a questionar o Governo sobre as barragens e o actual Ministério da Economia e o do Ambiente terem-nos dito que estão preocupados com este assunto e que estão a estudar o problema”, revelou a mesma fonte, apontando que “é preciso que a opinião pública reaja e faça parar as barragens, como aconteceu com Foz Coa”.
O défice nacional era de 6.687 milhões de euros, em Agosto passado. Durante as concessões das barragens, um total de 16 mil milhões de euros serão pagos às empresas de electricidade, que produzirão apenas 0,5% da energia consumida em Portugal, representam só 2% do potencial de energia que poderia ser obtida através de um programa de eficiência energética e respondem por 3% do aumento das necessidades energéticas do país.
“Se fossem feitos investimentos para obter uma eficiência energética equivalente ao que as novas barragens vão produzir, as contas de electricidade baixariam 10%.
Mas, se fossem feitos investimentos com vista a obter o potencial máximo de eficiência energética, as contas dos consumidores baixariam 30%”, explica o estudo enviado à ‘troika’. Os investimentos em causa, na versão mais intensiva e dispendiosa, rondariam os 410 milhões de euros e teriam retorno em menos de três anos.
Além dos efeitos económicos, as barragens têm demonstrados prejuízos para o património natural e cultural e para a economia da região. “Ao contrário do que diz a propaganda oficial, as barragens geralmente não geram desenvolvimento local. Criam empregos na construção, mas muito menos do que noutros tipo de investimento, e apenas temporariamente. Por exemplo, projectos de eficiência energética ou de renovação urbana beneficiam toda a economia (famílias, Estado e instituições privadas, pequenas e grandes empresas) e geram cerca do dobro de empregos por milhão de euros investidos, em comparação com barragens ou outras grandes obras públicas”, argumentam.
A quem é que aproveita o crime?”, questiona Joanaz de Melo. “Estas decisões não foram tomadas no interesse público, mas é do interesse público parar o programa nacional de barragens. Temos de parar este desastre”, concluiu.
Ignorados:
A Comissão Europeia alertou o Governo português para os “sérios impactos ambientais”, no caso dos estudos efectuados no âmbito das barragens do Baixo Vouga e de Foz Tua, que “violam a legislação europeia, incluindo a Directiva dos Habitats e a Directiva da Qualidade da Água”. O Governo invocou o interesse nacional para anular a lei comunitária.
O parecer do Instituto Marítimo-Portuário, invocando ameaças reais à navegabilidade do Douro, andou “desaparecido” no estudo de impacto ambiental, pelo que, segundo Manuela Cunha, do Partido Os Verdes, “não ficaram acauteladas responsabilidades e ficou a EDP isenta de pagar as obras que venham a ser necessárias para garantir a navegabilidade”.
Em época de contenção de custos, há subsídios e concessões negociados no passado que podem vir a hipotecar o futuro de Portugal - novamente
domingo, 16 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
A crise não assiste a todos...
"Oferecendo-me a Passos Coelho" por Ferreira Fernandes (jornalista do DN)
Frase terrível e magnífica aquela de abertura da comunicação ao País, ontem: "Não preciso de vos dizer..." Ui, aquilo anunciava o fim do subsídio de férias para o ano... Enganei-me: foi o subsídio de férias e o de Natal. E mais, e mais... Passos Coelho permitiu-se aquela frase porque logo que tomou posse disse que viajaria de avião em turística e de carro próprio para Massamá. Isto é, que está como nós, no mesmo barco da crise. Como bom português esqueci-me, depois, de lhes controlar a aplicação, mas como bom português gostei das medidas humildes. Sempre gostei de políticos que valorizam os exemplos pequeninos. Sobre as grandes catástrofes ontem anunciadas não me pronuncio - é tão fácil acreditar que elas são boas (porque inevitáveis) ou más (porque reproduzem a recessão), que não convenço ninguém. Eu gostava, mesmo, era de convencer Passos Coelho a não abandonar aquela ideia de nos convencer de que os governantes estão no nosso barco. Por exemplo, ele tem dois colegas no Governo, Miguel Macedo (ministro da Administração Interna) e José Cesário (secretário de Estado das Comunidades Portuguesas) , com casa própria em Lisboa, mas que, por serem da província, recebem subsídio (1150 euros/mês) de alojamento. Tudo legal, eu sei, mas também os subsídios de férias e Natal de outros portugueses eram legais e acabaram. Coisinha pouca (poupavam-se 2300 euros/mês), eu sei, mas seria exemplar. Se Passos Coelho me ouvisse, eu comprometia-me, cada semana, a custo zero por causa da crise, a dar-lhe um bom exemplo.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Até quando é que nos vamos manter serenos?...
Discurso de Salgueiro Maia na madrugada de 25 de Abril de 74, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém:
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"
domingo, 9 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
Há dias que ando para recomendar este filme. É simplesmente excelente, vale mesmo a pena ir ver...
Gil e Inez (Owen Wilson e Rachel McAdams) estão noivos e de visita a Paris. De casamento marcado, eles têm ainda algumas dificuldades em acertar agulhas no que diz respeito à vida em comum. Ele é um argumentista de Hollywood com "síndroma da Idade de Ouro" que sonha viver em Paris e escrever o romance da sua vida seguindo os parâmetros dos grandes escritores da história da literatura. Já ela é uma mulher pragmática que aspira a uma vida estável e luxuosa em Malibu, nos EUA. Uma noite, embriagado pela beleza da cidade (e algum vinho), Gil perde-se na cidade e vive a mais extraordinária experiência da sua vida num encontro com personagens que ele julgava existir apenas nos livros e que o farão reformular toda a sua existência.
Uma comédia romântica que marca o regresso de Woody Allen ao seu registo habitual, e que conta ainda com as participações de Marion Cotillard, Léa Seydoux, Carla Bruni, Michael Sheen, Kurt Fuller, Kathy Bates e Adrien Brody.
PÚBLICO
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Steve Jobs 1955 - 2011
- Hi, Steve.
- Hi, God.
- How do you feel?
- I feel great, God.
- Do you need some time on your own?
- No way. I just can't wait to get started on your new project: the IGod.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)