"Afastar muitos para longe do rebanho, foi para isso que eu vim!" Nietzsche

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Acredita que a solução está nas nossas mãos, pois a história assim o demonstrou várias vezes...



Não é proclamado feriado por mero acaso! Existiu, existe e existirá um motivo forte para que se torne determinado dia num feriado. Confesso que sinto uma enorme revolta para com este tipo de seres descendentes do Asco, que assassinam a memória de um Povo em nome do “supremo interesse da Nação”. Cortam feriados com o falso propósito de poupar dinheiro! O Estado português (Paulo Portas antigo ministro da defesa e actual ministro dos negócios estrangeiros) deixou fugir 189 milhões de euros de investimentos na economia portuguesa que resultavam da compra das viaturas Pandur para o Exército e para a Marinha. Mas depois vêm falar em cortar feriados para poupar?! Para quando medidas verdadeiramente estruturantes, justas e a médio e longo prazo.

Dois dos feriados mais importantes que temos, onde o Povo Português (independentemente da classe social) expulsou aqueles que faziam sangrar de morte o nosso país, libertando-o duma governação/domínio espanhol (1 de Dezembro) e duma monarquia obsoleta (5 de Outubro), vão deixar de ser feriados, tentando eles assim apagar dois movimentos populares marcantes da história do nosso Portugal. Porque não fazer o mesmo com aqueles que se escondem atrás de uma falsa legitimidade, adquirida através da democracia mas totalmente fundamentada na mais baixa e nojenta acção, que é mentir descaradamente àqueles que acreditaram neles! Para quando um autêntico plano para colocar Portugal no sítio onde merece, proporcionando aos seus habitantes uma vida digna, equitativa e justa.

Chega de medidinhas de cocó, que só fazem crescer a bola de excrementos que estes escaravelhos continuar a enrolar, a engrossar e a envolver todos aqueles que apenas querem viver, e não sobreviver; que querem melhorar, e não apenas aumentar os rendimentos de meia dúzia de gafanhotos infectos.

Assistir sereno e resignado a este enforcamento público, selectivo e cruel da democracia, da verdade, e da história de um país secular, não é aceitável. Não podemos continuar alienados, não nos podemos deixar quebrar por quem não tem moral, legitimidade e por quem se diz Português. Para se ser um verdadeiro Português, não basta ter um documento a dizê-lo que o é. É preciso agir como tal, honrando o que muitos fizeram (mesmo com o sacrifício da própria vida e com o sacrifício da vida dos seus). Conhecer, comemorar e festejar a história do nosso Portugal é sabermos que houve tempos difíceis, mas que nós todos juntos, independentemente das diferenças, saberemos reconhecer os inimigos da Nação e que saberemos agir de forma a colocar um fim a este tipo de situações.

Estes seres rastejantes não fazem nem querem fazer parte da solução, eles são o problema. A solução está nas nossas mãos, como sempre esteve e como sempre estará. Basta relembrar a história que estes seres querem ignorar e tentar apagar, basta relembrar o dia da restauração da independência (1 de Dezembro), o dia da implantação república (5 de Outubro) e o dia em que derrubámos a ditadura/fascismo (25 de Abril). Acredita que a solução está nas nossas mãos, pois a história assim o demonstrou várias vezes. A história serve para conhecermos o passado, compreendermos o presente e para previrmos o futuro. O passado diz-nos que foi e é possível mudar; o presente diz-nos para agirmos; o futuro dir-nos-á que estevemos certos e que tínhamos razão… Viva Portugal, viva o Povo Português! Disse…

Ps: A 1 de Dezembro de 1640, Miguel Vasconcelos era secretário de Estado (primeiro-ministro) da duquesa de Mântua, vice-Rainha de Portugal, em nome do Rei Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal). Era odiado pelo povo por, sendo português, colaborar com a representante da dominação filipina. Foi a primeira vítima tendo sido defenestrado.

O corpo caiu no meio de uma multidão enfurecida que largou sobre ele todo o seu ódio, cometendo verdadeiras atrocidades, sendo deixado no local da queda para ser lambido pelos cães, símbolo da mais pura profanação.

Este é o último ano em que o dia 1 de Dezembro vai ser feriado. A este junta-se o dia 5 Outubro e mais dois feriados religiosos. Curiosamente são duas datas que representam, uma a independência e outra a República, ambas conquistadas com revoluções apoiadas por populares. É que para este governo, revoluções não são boas de lembrar nem de festejar. É porque confundem muitos tumultos com revoluções e tumultos é um pesadelo que os assola.

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