"Afastar muitos para longe do rebanho, foi para isso que eu vim!" Nietzsche

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Porque este ano se comemora os 100 anos da implantação da República...




O Barrete Frígio ou barrete da liberdade é uma espécie de touca ou carapuça, que era originariamente utilizada pelos moradores da Frígia, uma antiga região da Ásia Menor, onde hoje está situada a Turquia.
O Barrete Frígio foi adoptado, na cor vermelha, pelos republicanos franceses que lutaram pela liberdade na França e lograram a tomar e destruir a Bastilha em 1789, a celebre fortificação dentro da cidade de Paris, culminando assim com a instalação da primeira república francesa em 1793.
Em vários países, a efígie ou imagem da República é a personificação do regime republicano e do próprio estado onde esse regime vigora. Geralmente a imagem da República é representada, iconograficamente, por uma mulher, ostentando um barrete frígio, tendo como inspiração a imagem da Liberdade na obra A Liberdade guiando o Povo, pintada em 1830 por Eugène Delacroix.




A imagem da República foi adoptada como símbolo da República Portuguesa, na sequência da implantação do novo regime, a 5 de Outubro de 1910. A imagem da República Portuguesa foi representada de várias formas, seguindo o modelo genérico da Liberdade de Eugéne Delacroix, individualizando-se, apenas, pelas cores vermelha e verde das suas roupas (cores da nova Bandeira Nacional). A partir de 1912 o busto da República, esculpido por Simões de Almeida, torna-se o padrão oficial da imagem da República Portuguesa, sendo usado como efígie nas moedas de escudo e de centavos e colocado nas repartições públicas.
O busto da República passou a ser considerado um dos símbolos nacionais de Portugal, a par do retrato oficial do Presidente da República, do brasão de armas, da bandeira e do hino. Tornou-se obrigatória a existência de uma reprodução do busto da República, em local de destaque, em todos os edifícios públicos.
Entretanto, ao contrário do que aconteceu com os restantes símbolos nacionais, o uso da imagem da República foi caindo em desuso, sendo hoje raro.

Agora já sabem porquê é que aparece um barrete frígio na cabeça das senhoras desnudadas.
Eu não tenho nada contra o senhor, mas acho que um barrete destes até ficava bem no D. Duarte, desde que não tirasse a camisa...

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