"Afastar muitos para longe do rebanho, foi para isso que eu vim!" Nietzsche

quarta-feira, 30 de março de 2011

Afinal a palavra do Pedro vale tanto como do José...


29 de Março de 2011

PSD: Passos Coelho diz que rejeitou PEC 4 "porque medidas não iam suficientemente longe" - Wall Street Journal

O líder do PSD explica que rejeitou as recentes medidas de austeridade propostas pelo Governo “não por irem longe de mais, mas porque não iam suficientemente longe”, num artigo de opinião no Wall Street Journal.

PS: clarifiquem-me, mas não foi o mesmo Pedro que disse que não aceitava o PEC 4, porque havia limites para os sacrificios pedidos aos portugueses...?


terça-feira, 29 de março de 2011

Deixemo-nos andar que está tudo bem...



Ratos de Porão, música Capitalismo...

Está low, very low...



A agência de "rating" Standard & Poor's cortou hoje a avaliação de Portugal em um nível para 'BBB-', imediatamente acima de "lixo".

Com este circo de politiquices que temos estado a ser diariamente brindados por parte de José Sócrates, Pedro Passos Coelho e desse grande democrata  Anibal Cavaco Silva. Mais uma semana e não ficamos acima do "lixo" mas abaixo do "lixo", ou seja, ficamos na merda...


Escrito no Martim Moniz...

Bem bom...

Depois de ir ver um bom filme chamado "poesia" um filme sul coreano (adoro filmes asiáticos), decidi jantar comida chinesa e beber uma cerveja cobra, que é do best. 
A cerveja cobra, crafted original em Bangalore usando uma mistura indiana tradicional dos ingredientes, incluindo o milho e o arroz e um pouco do menos gás, é o complemento perfeito ao alimento picante, particularmente caril.
Se poderem e se conseguirem comprar (vende-se nos intermercados), não se vão arrepender...

É o que alguns ditos políticos me fazem sentir, por nos penhorarem o futuro...



Ratos de Porão, música Sentir Ódio e Nada Mais
Composição : João Gordo


  • Este é o momento certo da loucura que se esvai
  • voltar a realidade e vencer sem olhar para traz
  • A inveja e a falsidade nunca mais te atingirão
  • todos seus inimigos sua vingança sentirão
  • E assim sentir... ódio e nada mais
  • Viver feliz é ilusão e nada mais
  • Cercado de canalhas não pode raciocinar
  • ficar desesperado também não vai adiantar
  • o ódio lhe domina embrutece o coração
  • você esta preparado para enfrentar a solidão e assim sentir .....

Será que a solução de Portugal só passa pelo PS, PSD e CDS...?

O PS e o PSD parecem o Dupond e Dupont, pois pensam da mesma forma e apontam o mesmo caminho para Portugal...


Embora sejam muito parecidos, não são gêmeos, como revela a ortografia dos seus nomes. De facto, o único detalhe físico que permite distinguí-los é a forma dos bigodes. O de Dupont gira e o de Dupond é direito. Membros da segurança, mais tarde da polícia judicial, os Dupondt fazem muitas investigações de maneira mais ou menos discreta e eficaz.

Os Dupondt não são sábios, é o mínimo que se pode dizer. Estendem o sentido de discrição até vestir-se de roupas folclóricas com o objectivo "de se misturarem com a multidão", o que evidentemente nunca é bem sucedido. Acumulam também um número impressionante de quedas, deslizes e acidentes. Cúmulo da estupidez, seguem mesmo os seus próprios vestígios no deserto. Esta desorganização total reflete-se também na sua linguagem. Especialistas em lapsos e outros pleonasmos, é constante no seu vocabulário "eu diria mais", "silêncio e boca fechada". Entre seus aforismos mais famosos, realça-se notavelmente este pronunciado sobre o nosso satélite: "Dizer que nós pisamos o solo da Lua onde a mão do homem jamais pôs o pé."

Não me digam que não existem semelhanças entre o Dupond e Dupont e José Sócrates e Pedro Passos Coelho...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Plano do PSD para Portugal...



Ratos de Porão, música Plano Furado II
(onde se lê Brasil, coloca Portugal e fica perfeito)

Deu tudo errado!
Plano Furado
Deu tudo errado

Novo Cruzado
Hei Ribamar
Olhe só o que você fez
Sua cabeça vai rolar
Se der errado outra vez

Não adianta congelar
Os produtos vão sumir
A fábrica do Ribamar
É a primeira a falir.

Não dá certo, não
Não dá certo, não

Você não se arrependeu
daquela última vez
O Brasil quase faliu
E você quase morreu
O sistema monetário
Sempre muda prá pior
O pobre fica bem mais pobre
E o rico vai prá melhor.

Não dá certo, não
Não dá certo, não

Não adianta pedir para Deus
Ele não vai ajudar
Plano furado dois
Só pintou prá piorar nossa situação.



Plano do PS para Portugal...


Ratos de Porão, música Plano Furado I
(onde se lê Brasil, coloca Portugal e fica perfeito)


Planejaram Febrilmente
O Brasil ia mudar
Congelaram a pátria amada
botaram as coisas no lugar.
Todo mundo, o mundo inteiro
essa farsa engoliu
o povo se fudeu
e o Brasil faliu


Deu tudo errado
Plano Furado


Eles não fraquejaram
prometeram que iam ver
uma desculpa nova
e o plano refazer
refizeram a constituinte
com um grande bacanal
não rifaram o Brasil porque era ilegal!


Deu tudo errado
Plano furado


Pediram pra igreja
gentilmente ajudar
cobrando entradas na missa
que os fiéis possam pagar
O papa interveio
disse logo:
-Filhos Meus!!
-O plano é de voces mas o dinheiro é de Deus!!!

Rap do PEC pelos Homens da Luta...

Pedro Passos Coelho do PSD, será a solução para Portugal? Não me cheira

sábado, 26 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Estou farto deste circo da política...

Aníbal Cavaco Silva esse Grande Democrata...

Portugal está na m****, a crise política está ai, em principio hoje vamos ficar sem Primeiro Ministro, O FMI vem ai, os partidos à direita com isto tudo começam a salivar pois sentem que o pote do poder está próximo. E no meio disto tudo o Presidente da República no qual os portugueses votaram em massa para um segundo mandato, não disse rigorosamenre nada. Limita-se a fazer aquele ar de parólo. É Portugal no seu melhor. Espera-nos um futuro brilhante nestes próximos anos...

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Oráculo do Já Mandas Não, pelos vistos tinha razão. Aceitam-se consultas, pode marcá-las através do Blog...


A quaresma tem o seu inicio na quarta-feira de cinzas e o seu término ocorre na quinta-feira santa, até a celebração da Missa da Ceia do Senhor Jesus Cristo com os doze apóstolos. Durante este período devemos fazer "sacrifícios", é uma espécie de jejum materialista.
Eu penso que como pais católico que somos a nossa quaresma este ano vai ter francamente mais do que 40 dias e depois ainda falta passar o famoso calvário.

No dia 26 ou 27 de Fevereiro deste ano tive a visita de um grande amigo que actualmente estuda na Noruega. E meio a brincar meio a falar a sério, disse-lhe que o governo de José Sócrates ia cair antes da Páscoa, pois sempre tinha ouvido falar no coelhinho da Páscoa, mas nunca o tinha visto. Mas agora era diferente, Pedro Passos Coelho era líder do PSD e tinha dito que "o PSD ainda não tem fome suficiente para ir ao pote", mas como iamos entrar na altura da Quaresma e o jejum custa a suportar, a fome começaria apertar. Pelos vistos a fome tomou conta do estômago de Pedro Passos Coelho e parece confirmar-se que vamos ter um coelhinho da Páscoa em Portugal. Parece que as minhas previsões se vão concretizar. Se assim for sou melhor do que o Oráculo de Benguela ou quiça melhor que o Professor Caramba...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Em Fevereiro deste ano, Pedro Passos Coelho disse: "O PSD ainda não tem fome suficiente para ir ao pote". Mas parece que agora a fome chegou...

José Sócrates ou Pedro Passos Coelho com os seus amigos do FMI? Infelizmente no espectro político e democrático português, para muitos parece só existir duas alternativas, PS ou PSD. 
Ao contrário de José Sócrates, Pedro Passos Coelho não esconde a sua arrogância, prepotência e a julgar pelas suas palavras, o seu desprezo pela democracia e pela opinião do povo. Ainda hoje numa conferência organizada na Faculdade de Economia do Porto, Pedro Passos Coelho disse "Espero como FUTURO Primeiro Ministro nunca dizer ao país ingenuamente que desconheço a situação financeira".
Afinal a fome de chegar ao pote apareceu, vai haver crise política e não vale a pena convocar eleições antecipadas, pois já temos o futuro Primeiro Ministro e chama-se Pedro Passos Coelho. Pelo menos é o que ele diz...

Será que José Sócrates e Pedro Passos Coelho são assim tão diferentes...?


terça-feira, 15 de março de 2011

Renováveis...

Se se perguntar a alguém se prefere que aquilo que paga de electricidade fique em salários em Portugal ou que engrosse as contas dos países exportadores de gás e petróleo, ou se gostaria de ver eliminada a vulnerabilidade da nossa economia perante as subidas descontroladas dos preços dos combustíveis fósseis, ou se deseja que os transportes, as indústrias e as famílias, tal como a geração eléctrica, reduzissem as emissões de CO2 e que o abastecimento eléctrico fosse (quase) isento de riscos de catástrofes (como a que paira sobre o Japão), não me resta dúvida de que a maioria das respostas seria no sentido de apoiar as energias renováveis, e de que estas passem a cobrir a maior parte das nossas necessidades energéticas.

As únicas dúvidas que podem assaltar o cidadão são se os custos das renováveis representam uma barreira inultrapassável a curto prazo e se a sua tecnologia ainda imatura tem a fiabilidade dos meios tradicionais de geração de energia. Quanto à primeira dúvida, são muitos os estudos objectivos que demonstram que, a nível macroeconómico, os benefícios que as renováveis retornam à sociedade são muito superiores às ajudas que recebem para a sua instalação. Mas, inclusive comparando custos de geração eléctrica, há tecnologias, como a eólica, que após dez anos de apoio e implementação a nível mundial já apresenta custos competitivos com a geração convencional em determinadas localizações, e o mesmo vai ocorrer em breve com a fotovoltaica e as centrais solares termoeléctricas. Relativamente à segunda dúvida, o cidadão deve tranquilizar-se ao pensar que em muitos períodos de 2010 as energias renováveis geraram percentagens significativas da electricidade consumida no nosso país sem nenhuma incidência na qualidade do fornecimento.

A história das revoluções tecnológicas que foram transformando o mundo mostra-nos que houve sempre tentativas de rejeição por parte dos núcleos económicos de poder, defendendo os seus interesses estabelecidos. A Revolução Industrial de finais do século XVIII, com a invenção da máquina a vapor, não se livrou da pressão dos lobbies aristocratas para manter o antigo sistema de produção que se via ameaçado pelas máquinas. O comboio suportou boicotes e ameaças ao longo do século XIX, mas não impediram o seu desenvolvimento nem que hoje tenhamos à disposição a alta velocidade.

Também a introdução da electricidade em princípios do século XX ou das tecnologias da informação e comunicação no último quarto do século XX despertaram inúmeros temores, mas abriram caminho e não poderíamos imaginar actualmente o nosso mundo sem elas. E agora, no começo do século XXI, começou a mudança imparável do modelo energético graças às tecnologias de aproveitamento das energias renováveis, que são sustentáveis, de “potencial infinito” e custo previsível.

Estas tecnologias, já maduras mas com capacidade para continuarem a aperfeiçoar-se e embaratecer – ao contrário da subida progressiva que os combustíveis fósseis terão por força da diminuição das suas reservas –, põem felizmente em perigo não só a utilidade de investimentos realizados em cenários de crescimento insustentáveis, como a própria distribuição do poder, eliminando a vulnerabilidade das economias dos países, tanto desenvolvidos como emergentes.

Portugal pode gabar-se de uma posição de vanguarda nestas tecnologias, particularmente na eólica e termo-solar, num momento em que no mundo inteiro se empreendem ambiciosos planos de expansão. Esta oportunidade histórica só poderá ser aproveitada pelas nossas empresas se se mantiveram na primeira linha graças ao desenvolvimento do nosso mercado interno, no qual podem implementar as inovações para posterior exportação.

Poucos sectores industriais se podem apresentar como um caso de sucesso do apoio continuado à Investigação e Desenvolvimento, da excelente formação das nossas universidades e da resposta das nossas empresas a uma moldura normativa que permitiu o seu descolar e cujos apoios recebidos estejam a ser retornados à sociedade com acréscimo.

As renováveis já não são uma utopia. Representaram pouco mais de metade da geração eléctrica em Portugal em 2010 e são um sector florescente. Os investimentos são privados, poupam importações de gás, petróleo e carvão, exportam tecnologia, reduzem o custo por emissões de CO2 e geram emprego. Definitivamente, uma excelente aposta no presente e no futuro da economia do nosso país.

PS: imagem e texto "gentilmente" retirados do blog JUGULAR



O FMI vem ai...?!

Santana Lopes e José Sócrates foram separados à nascença...


Depois de ver ontem o discurso de José Sócrates, apercebi-me que foi separado à nascença do seu irmão gémeo, Santana Lopes.
Pois os dois como Primeiros Ministros só fizeram m**** e quando as coisas começam a ficar negras, vão à televisão dizer que a culpa é dos outros e fazem o papel de coitadinhos. É o sindroma Calimero...


sábado, 12 de março de 2011

Agora querem fazer o PEC 4. O PEC qualquer dia tem tantas sequelas como o filme Rocky Balboa, que teve 6...





Acho que os meus óculos acabaram de bater um recorde do guiness...

Estava à janela num 8º andar e quando dei por mim, os óculos estavam a cair. Cá de cima só os podia ver andar às voltas e a fazerem um som destruidor quando bateram desamparados no chão. Soltei um "aí c******". Desci rapidamente e não é que os óculos estão espectaculares...

300.000 manifestantes indignados e eu. O Povo está sem leite e o Sócrates é quem mais ordenha...


Este foi o meu motivo para ir ao protesto e apresento a minha solução...



Uma das minhas frases favoritas do protesto...


A Luta está na rua...

Estou no bom caminho e tenho que continuar a correr...

         

Eu já estou a pensar o que vou escrever na minha folha A4. E tu...?

PEDIMOS QUE TRAGAM UMA FOLHA A4 COM O VOSSO MOTIVO PARA ESTAREM PRESENTES E UMA PROPOSTA DE SOLUÇÃO.

AS FOLHAS SERÃO RECOLHIDAS E ENTREGUES NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.

sexta-feira, 11 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Cavaco Silva tomou hoje posse para mais 5 anos como Presidente da República...

No discurso de tomada de posse, Cavaco Silva disse que os jovens são a esperança e o futuro e que por isso os saúda.
Os jovens da década de 90 que foram chamados de "geração rasca", são agora a esperança. Como as coisas mudam em 20 anos.
É pedida à "geração rasca", a nós jovens, que salvemos e que ergamos o país depois dos da "geração não rasca" terem f***** o país.
O mesmo é dizer, agora que nós fizemos m****, senão sairmos deste lamaçal foi porque vocês jovens, não fizeram nada.
Mas os jovens querem e estão a tentar fazer com que o país se desenvolva, que cresça, que crie riqueza, que se inove.
Mas a "geração não rasca" está alapáda aos poderzinhos e a interesses privados desprovidos de consciência social, com o objectivo de melhorar a vida de poucos em vez de melhorar a vida de todos os portugeses...

PS: não nos devemos esquecer que há 5 anos atrás, Cavaco Silva no seu discurso de tomada de posse como Presidente da República, fez o diagnóstico de situação do país. Mas durante os seus 5 anos de mandato as palavras que mais vezes proferiu foram e passo a citar "não faço comentários".

Uma coisa é certa dia 12 de Março às 15 horas na Av. da Liberdade vou participar no protesto Geração "à rasca". Aparece e traz um amigo também...

Alemanha prepara-se para receber os Homens da Luta...

domingo, 6 de março de 2011

Eu vou-me fazer ouvir. E tu...?


Carta aberta a todos os Cidadãos, Associações, Movimentos Cívicos, Partidos, Organizações Não-Governamentais, Sindicatos, Grupos Artísticos, Recreativos e outras Colectividades:

Protesto da Geração À Rasca

12 de Março às 15 horas

Avenida da Liberdade – Lisboa e Praça da Batalha – Porto

Exmos. Srs.,

O «Protesto da Geração À Rasca» surgiu de forma espontânea, no Facebook, fruto da insatisfação de um grupo de jovens que sentiram ser preciso fazer algo de modo a alertar para a deterioração das condições de trabalho e da educação em Portugal.

Este é um protesto apartidário, laico e pacífico, que pretende reforçar a democracia participativa no país, e em consonância com o espírito do Artigo 23º da Carta Universal dos Direitos Humanos:

1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.

2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.

3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
(…)

Por isso, protestamos:

-Pelo direito ao emprego.

-Pelo direito à educação.

-Pela melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade.

-Pelo reconhecimento das qualificações, competências e experiência, espelhado em salários e contratos dignos.

Porque não queremos ser todos obrigados a emigrar, arrastando o país para uma maior crise económica e social.

Segundo o INE, o desemprego na faixa etária abaixo dos 35 anos corresponde hoje à metade dos 619 mil desempregados em Portugal. A este número podemos juntar os milhares em situação de precariedade: “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, estagiários, bolseiros e trabalhadores-estudantes.

No que concerne à educação, o acentuar das desigualdades no acesso ao ensino limita as oportunidades individuais. Milhares de pessoas são impedidas de ingressar ou obrigadas a abandonar os seus estudos. Outras ainda vivem situações de indignidade humana para conseguirem prosseguir os seus percursos académicos.

Não negligenciamos os problemas estruturais, domésticos e internacionais, que afectam a vida de muita gente na procura e obtenção de emprego. Queremos alertar para a urgência de repensar estratégias nacionais e não nos resignamos com os argumentos de inevitabilidade desta situação. É com sentido de responsabilidade que afirmamos que, sendo nós a geração mais qualificada de sempre, queremos ser parte da solução.

No dia 12 de Março, pelas 15 horas, convidamo-lo a estar presente na Avenida da Liberdade em Lisboa ou na Praça da Batalha no Porto, no Protesto da Geração à Rasca cujo manifesto abaixo citamos.


Manifesto


Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.

Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.

Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza – políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.

Caso contrário:
a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.

b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.

c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.

Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.

Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.



A constestação anda ai...



Fez-se história. Dezenas de anos depois, uma música com suficiente interesse ganhou o Festival da Canção e irá representar a pátria - ah, que gozo dá escrever isto - lá fora. Para cúmulo, no país de Merkel, o foco de todas as desgraças lusas. Para mais, a vitória foi conseguida graças ao voto dos espectadores, que contrariou o voto dos "especialistas" que tinham eleito mais mais uma canção abaixo de cão, a caminho dos últimos lugares do Festival da Eurovisão (sim, eu de vez em quando espreito o festival). Poder-se-à dizer que o Festival da Eurovisão é o grau zero da música. Certo, e a realidade não desmente esta impressão. Mas entre a mediocridade enfatuada dos habituais, a parvoíce das péssimas letras - sempre à volta da ideia do "amor", ou da "alma lusa", ou do "fado" - e a pobreza mais do que franciscana das composições, e a mediania irónica da canção dos Homens da Luta, como não escolher a segunda? O maior feito desta dupla de humoristas foi ter dinamitado uma instituição da incompetência pátria, o nacional-cançonetismo, instituição muito mais do que simbólica (em tanta participação, o melhor que conseguimos foi para aí um 8º lugar), no seu próprio terreno; a música dos Homens da Luta é primeiro um pastiche da música de intervenção - e por isto há muita gente de esquerda que não gosta deles -, mas o happening em que se tornou a sua participação no festival - as referências ao castiço nacional, as caricaturas do "povo", e depois a reacção do público à sua vitória, devidamente enfatizada pelo discurso de Gel - fez com que o acontecimento fosse uma inteligente desconstrução de algo perfeitamente anacrónico. Como não preferir a caricatura voluntária à involuntária? Os trabalhadores postiços às mulheres das sete saias da primeira canção?

Outro feito dos Homens da Luta foi terem conseguido que gente que poderia se sentir ofendida com a caricatura se tenha de imediato colado a esta pequena vitória; na hora em que se contam espingardas contra o Governo, tudo conta (é espreitar o 5 Dias, para se confirmar). Por outro lado, os porta-vozes para o Governo na blogosfera rapidamente vieram denunciar o nojo que sentem perante tal ofensa - ao Governo, presumo. Ah! Ah! Não me divertia tanto há algum tempo, confesso. E a procissão ainda vai no adro, a caminho da Alemanha. A luta é mesmo alegria...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Todo o dia a trabalhar, todo o dia sem cantar, onde está o meu pitroile...

Me engana que eu gosto...

Portugueses, acreditem que já falta pouco para sairmos da crise...

Aparece e traz um amigo também...

Passados 10 anos e 59 pessoas mortas, tudo na mesma. O povo é sereno...


A queda da ponte de Entre-os-Rios foi há dez anos. No dia 4 de Março de 2001 caía a ponte que liga Castelo de Paiva àquela localidade e 59 pessoas perdiam a vida. A maioria nunca foi encontrada.

A ponte caiu, mas ninguém foi condenado. Na altura, o ministro da Administração Interna, Jorge Coelho, pediu a demissão. Nos tribunais, foram absolvidos os seis técnicos acusados pelo Ministério Público.

As famílias das vítimas foram indemnizadas em 49 mil euros...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Hoje no Nimas - Black Panthers - All power to the people


Na sessão de inauguração do ciclo contaremos com a presença de uma comitiva de Panteras Negras, disponível para falar sobre a sua experiência: EMORY DOUGLAS, Ministro da Cultura dos Panteras Negras; ROBERT KING, Pantera Negra, preso político na prisão de Angola – EUA ao longo de 27 anos em regime de solitária e BILLY X JENNINGS, Pantera Negra, historiador e responsável oficial do legado dos Panteras.


PROGRAMA
Quinta, dia 3 de Março, às 21.30
Sessão de abertura do ciclo com a presença dos convidados Robert King, Billy X Jennings e Emory Douglas
In the Land of the Free de Vadim Jean
Black Panthers – Huey! de Agnès Varda

O resto do programa e sinopses dos filmes aqui...

Frase da semana...

«O meu país tem oito séculos de história, não é subserviente com ninguém a não ser com o seu povo e com o que o povo tem a dizer

José Sócrates, após a sessão de beija-mão com Angela Merk...