"Afastar muitos para longe do rebanho, foi para isso que eu vim!" Nietzsche

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Amanhã começa a feira do livro de Lisboa. Este é um dos meus livros favoritos, Cervantes és buéda Grande...


Se pensam que já nada vos pode surpreender, têm mesmo que ler este livro cheio de humor do mais refinado que possam imaginar... 

Amanhã começa a feira do livro de Lisboa...


Clint Eastwood és Grande...

Como a feira do livro de Lisboa começa amanhã e porque devemos ler de tudo um pouco, aqui ficam algumas sugestões...








Amanhã começa a feira do livro de Lisboa. Obrigado pelo livro Sr. Carlos...

Hoje estou numa de livros...



Adquiri estas biografias com o jornal expresso. Três personagens que marcaram o século passado e que continuam a marcar o século XXI. Diferenças entre eles? Cada um nasceu em continentes diferentes, Ásia (India), América (América do Sul) e África (África do Sul). Cada um lutou de forma diferente, um através da não-violência, outro através da luta armada e outro depois de ter envergado pela violência, optou pela insurreição pacífica. As diferenças mantêm-se. Um foi assassinado, outro foi fuzilado o outro ainda resiste. Mas então em que é que eles são iguais? Estes três Homens acreditavam num mundo melhor, no mundo mais justo e num mundo mais equitativo; e é claro indignaram-se, tomaram a liderança e mesmo com sacrifícios pessoais, lutaram contra o poder vigente na altura e no final venceram. Venceram porque acreditavam inabalavelmente que o Homem é um ser livre e que pode ser melhor...

Devemos ler de tudo um pouco e assim o fiz, adquiri dois livros totalmente opostos...

Salazar - Biografia Política é a primeira biografia académica escrita sobre Salazar. O autor, Filipe Ribeiro de Meneses, é um investigador português a leccionar actualmente na University of Ireland, na Irlanda: «...as consequências das decisões de Salazar eram sentidas por povos na Europa, África e Ásia. Salazar reconfigurou a política portuguesa, embora não tivesse partidários pessoais nem estivesse disposto a cortejar a opinião pública para os conquistar. Guiou o seu país através do campo minado da diplomacia e política da Guerra Civil de Espanha e da II Guerra Mundial, emergindo incólume da última, não obstante as suas idiossincráticas alianças políticas e a sua neutralidade em tempo de guerra. Sob Salazar, Portugal foi membro fundador da NATO e da EFTA e diligenciou no sentido de se associar à CEE.

Simultaneamente, recusou-se a aceitar a inevitabilidade da descolonização, mantendo as suas colónias africanas e asiáticas e desenvolvendo uma aliança flexível com a Rodésia e a África do Sul para proteger as suas mais preciosas possessões, Angola e Moçambique. Quando Salazar saiu de cena, Portugal era alvo de críticas infindáveis nas Nações Unidas e perdera para a União Indiana o grandiosamente intitulado Estado Português da Índia, mantendo todavia a sua atitude de desafio perante o resto do mundo.»


«A minha longa vida deu-me uma série de motivos para me indignar».

Quem escreve é Stéphane Hessel, 93 anos, herói da Resistência francesa, sobrevivente dos campos de concentração nazis e um dos redactores da Declaração Universal dos Direitos Humanos. É com a autoridade moral de um resistente inconformado e de um lutador visionário que Stéphane Hessel nos alerta, neste breve manifesto, para o facto de existirem hoje tantos e tão sérios motivos para a indignação como no tempo em que o nacionalsocialismo ameaçava o mundo livre. Se procurarmos, certamente encontraremos razões para a indignação: o fosso crescente entre muito pobres e muito ricos, o estado do planeta, o desrespeito pelos emigrantes e pelos direitos humanos, a ditadura intolerável dos mercados financeiros, a injustiça social, entre tantos outros. Aceitemos o desafio de Stéphane Hessel, procurando neste livro e no mundo que nos rodeia os motivos para a insurreição pacífica, pois "cabe-nos a todos em conjunto zelar para que a nossa sociedade se mantenha uma sociedade da qual nos orgulhemos."





terça-feira, 26 de abril de 2011

Um Grande Português e um Grande Transmontano...



"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...).

Uma burguesia, cívica e políticamente corrupta ate à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida íntima, descambam na vida publica em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na politica portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro (...).

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do país e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre, como da roda duma lotaria.

A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas; dois partidos (...), sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes (...) vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar (...)".

Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896

Ps: isto foi gentilmente "retirado" do blog Munus Público, beijinhos Leninha filha...

Ó sócio cantas bem mas não me encantas, epá estou concentradissimo...

Obrigado pelo convite. Paulo és Grande...


Ontem recebi a seguinte mensagem, "boa tarde camarada, gostava de o encontrar esta tarde no desfile e beber um copo consigo para brindar à liberdade e à amizade".

Posto isto lá fui eu para a Av. da Liberdade celebrar o 25 de abril, a liberdade e a amizade. Passado algum tempo vem um jornalista ter connosco e abordou-me com o objectivo de me fazer uma curta entrevista. Diz que está em Portugal desde outubro a cobrir a crise no nosso país. Diz ainda que trabalha para tipo a "agência lusa" espanhola. A questão que me colocou foi "valeu a pena fazer o 25 de Abril"... se valeu a pena?! Ao contrário de Otelo Saraiva de Carvalho eu acredito que valeu apena. Mas a melhor parte da conversa com o jornalista espanhol foi após a filmagem. Falámos sobre Portugal , sobre a Espanha, sobre a Europa e sobre o euro. Percebia-se que ele estava muito bem informado e que era conhecedor da situação do nosso país. Despedimo-nos, pediu-me o e-mail e ficou de me enviar o link da entrevista. Depois de me afastar com o grande Paulo, comecei a pensar o porquê de me ter escolhido a mim. E tinha estampada a resposta no corpo. Com esta t-shirt espectácular qual é o jornalista que resiste, eheh... 

Camarada Catarina esta é para ti, espero conhecer-te brevemente...



"Como chamá-los"


Os olhos incrédulos fixados no ecrã… os ouvidos sujados pelas palavras de um qualquer pequeno ditador a falar no superior interesse da Nação… dizia ele “hoje decidi pedir ajuda externa”.

Os que esperaram quarenta minutos com a garganta seca e com as peles da testa a retraírem-se, murmuravam “como foi isto possível…”.

Uma Nação de joelhos e de cabeça curvada como o condenado à guilhotina, destituído de qualquer direito ou vontade. É assim que ficamos perante os abutres de cabeça vermelha empolada a ruborizarem-se ainda mais com as notícias e cujos bicos disformes soltam o hálito quente e podrido da ganância. A Troika, expressão russa que designa três cavalos em linha puxando um trenó ou carroça, foi como os abutres se baptizaram. Afinal agora sabemos que os cavaleiros do apocalipse não são quatro…

Mentiras, falsidades, falácias, chamem-lhe o que quiserem… mas foi o que escutámos durante mais de vinte e cinco anos.

Todos são culpados, todos são responsáveis, todos durante anos agiram por superior interesse da Nação. Nação? Saberão eles o que significa Nação?!

Parolos, criaturas repugnantes que deviam ter sido atiradas a um qualquer balde de latrina conspurcada, juntamente com os seus semelhantes; os dejectos decompostos, aquecidos e desfeitos pelos primeiros raios de calor da primavera.

Perdoem-lhes as mães que elas não têm culpa. Infelizmente o aborto devia ser permitido não até às 10 semanas, mas em alguns casos, devia ser prolongado até aos cinquenta e três, ou mesmo até aos setenta e um anos…

Diz-se que se deve chamar os bois pelo nome. Mas como posso chamá-los?

Chamar-lhes de vermes é ofensivo para os próprios vermes, pois eles merecem mais do que rastejar na lama e chafurdar nas águas estagnadas na qual a Nação está atulhada.

Talvez lixo? Lixo também não me parece correcto, pois até o lixo pode ser reciclado para se criar algo puro, belo e útil a todos.

Então o que lhes chamar, como os classificar? De pessoas? De compatriotas? Não me parece justo, nem apropriado, pois não se comportam como tal.

Não é fácil classificá-los. Até o imundo mundo das fezes está claramente classificado, mas eles não. Penso que Asco é mais exacto e preciso. O Asco está associado a coisas que são percebidas como sujas, incomestíveis e infecciosas. Eles são os únicos que se enquadram na perfeição nesta definição. Serão chamados de Asco!

Coisas que são percebidas como sujas… Por mais assessores de imagem, maquilhagem, fatos feitos por medida e branqueamentos dentários, sente-se, vê-se e cheira-se a sujidade. Sujidade moral, ética, política, mas principalmente tresanda-se a sujidade social. Durante anos e décadas, enlodaram-nos com os seus interesses pessoais medíocres, pacóvios e mesquinhos. Alguns sofreram mais do que os outros. Basta ver o resto da Nação que vive/sobrevive no dito interior. Um fratricídio que contínua a fazer vítimas. Nesse dito interior da Nação, os velhos morrem, os jovens partem e às poucas crianças que vão nascendo é-lhes dada duas opções. Partir ou morrer! Fratricídio digo eu. Progresso e desenvolvimento dirão eles, o Asco.

Para eles, o Asco, não existe passado, nem presente, apenas futuro e fuga para a frente. A memória é coisa de fracos e que não serve o superior interesse da Nação.

Coisas que são percebidas como incomestíveis… Se depois do aborto o Asco fosse lançado para um balde de latrina, ninguém os comeria. Nem mesmo os necrófagos pois também estes não comem qualquer coisa.

Coisas que são percebidas como infecciosas… Qual penicilina! Durante décadas escaparam à depura e à expurga. Durante décadas o Asco disseminou-se e contaminou outros com as mesmas ideias de interesses pessoais medíocres, pacóvios e mesquinhos. Apeçonhentaram outros a mentir, a enganar e penhoraram a vida, as expectativas e as esperanças de terceiros. Ai de quem negar que eles, o Asco, são infecciosos. A infecção é tão grande e tão profunda que tem pus quente de cor esverdeada e de cheiro fétido que gangrenou uma Nação inteira. Infecciosos são eles e uma Nação de joelhos ficou. Até os olhos estão a ficar opacos e a perder a vontade de lutar… e a esperança foi-lhes reduzida a um quase nada, tão frágil como o último suspiro.

Eles, o Asco, agiram sempre com o superior interesse da Nação. Devemos-lhes estar gratos? Mas se assim é porque é que não sinto gratidão? Porque é que não me rejubilo? Porque é que sinto asco pelo Asco? Porque é que quando eles enchem a boca corrompida pelo engano para dizer “o superior interesse da Nação”, isso me provoca náusea? Porque a náusea é uma defesa do organismo. É a preparação para o vómito e a expulsão de substâncias que podem estar a causar problemas ao organismo. Afinal está explicado, estou a combater a infecção.

Desprezíveis sejam as fezes húmidas dos cães que repousam nos passeios e se colam com resiliência às solas dos sapatos, pois também eles, o Asco, são desprezíveis. Animai-vos, aquecei os fornos e aguentai o espasmo violento desse último vómito que expele a infecção maligna provocada por eles, o Asco. Pegai numas pás bem grandes e atirai-os para os fornos das incineradoras. Já o velho Ancião lá para os lados do Marão dizia, “se o Asco queres vencer, fritai-os em óleo bem quente e derramai-o num solo ermo e desprovido de vida, para o fazeres desaparecer...”


































Camarada Catarina esta é para ti, espero conhecer-te brevemente...


 "Os Nojistas"

Após observar uma latrina conspurcada, cheguei a casa e sentei-me à secretária vergado pela vontade… tempo, tempo, tempo... parece-me faltar, ou talvez não o esteja a aproveitar… os dias passam e o descontentamento é crescente, bem como o pensamento que me martela na mente… mudança, mudança, mudança… martela a marreta da consciência. Como pode ser dolorosa a consciência, a crítica, a reflexão… dia após dia a injustiça desavergonhada, fraude clamorosa, embuste surreal, mentira descarada… “o futuro está a saque!” sussurro eu.

Enquanto uns vivem agarrados ao passado e outros tentam sobreviver no presente, existe uma espécie que saqueia o futuro. Eles não descendem directamente do Ser Humano, mas sim do bolor que floresce nos dejectos excrementosos. Eles auto intitulam-se Dirigentes, outros Lideres ou ainda Governantes. Penso que algo que se desenvolve e cresce dos dejectos excrementosos, se devia chamar Nojio. Nos tempos que correm penso mesmo que não vivemos no democratismo… pois ao inalar o seu cheiro pútrido digo alto e em bom som “vivemos no Nojismo!”

Corrente política criada pelos Nojistas, que para além de viver à conta da propaganda, da imagem, do faz que não faz e do não faz que faz. Vive ainda do sentimento fácil e da mentira de perna curta, do trabalho de muitos em prol de alguns…

A vergonha para os Nojistas é como o papel higiénico, pode sempre comprar-se mais!

Como as fezes contaminam a água imaculada dos sanitários, também os Nojistas nos contaminam com as suas dissimulações, as suas falsidades e os seus discursos diarreicos, ricos em peçonha e pobres em integridade…

Pão e circo como na Antiga Roma. Com pão e com circo, nem o fedor quente e húmido da matéria corpórea que os Nojistas expelem pela boca, vinda dos seus estômagos grandes e fartos, incomodam aqueles que dizem baixinho “não sei, nem quero saber”, “não é nada comigo”, “são todos iguais, pelo menos estes roubam, mas fizeram alguma coisa.”

Ataviados eles andam, bem montados em seus cavalos. Nação abaixo, nação acima pelas auto-estradas vai-se mais rápido, mas pouco ou ninguém se vê! Por essas belas estradas, muito se contempla e o aroma é bem mais fresco e sadio. Mas quem da trampa nasce, na trampa quer estar. Nem que para isso o trabalhador e o justo, tenham que lesar… palavras sábias as de um Velho Ancião lá para os lados do Marão.

Conta-se que os Nojistas são bom adubo para a terra… é verdade sim senhor. Desde então a terra tem sido rica em desigualdades, pobreza, miséria, injustiça, fome… diz o Velho Ancião lá para os lados do Marão que os Nojistas deitados à terra, ficam com as raízes mais profundas que um tumor. Estes sugam a esperança, a determinação, a alegria, os sonhos e em último estádio a vontade de lutar…

Só parece existir uma solução! É ter o olfacto bem apurado e o ouvido bem aguçado. E quando sentirem o odor fétido e repugnante dos Nojistas excrementosos, bem como o seu falar borbulhante e gargarejante, desconfiem!

Se te dizem “vamos dar mais”, cuidado que te vão tirar!
Se te dizem “vamos tirar”, cuidado que te vão tirar o dobro do que te disseram!
Se te dizem “queremos a mudança”, cuidado que vem ai mais do mesmo!
Se te dizem “contamos contigo”, cuidado que vais ser esquecido!
Se te dizem “a crise acabou”, cuidado que ela vai começar!

Aqui quem muda é a merda, porque as moscas são sempre as mesmas…

Se os Nojistas queremos fazer desaparecer, só há uma maneira de o fazer. Pega numa pá bem grande e ao escaravelho dá-los de comer! Assim falou o Velho Ancião lá para os lados do Marão…

domingo, 24 de abril de 2011

25 de Abril Sempre...


Um HOMEM dirigia-se assim aos militares: "Há diversas modalidades de Estado: os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou! Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos. De maneira que quem quiser, vem comigo para Lisboa e acabamos com isto. Quem é voluntário sai e forma. Quem não quiser vir não é obrigado e fica aqui." Salgueiro Maia és grande...

Amanhã lá estarei a descer a Avenida da Liberdade comemorando o 25 de Abril. Tráz um amigo também...

Boa Páscoa para todos...


"Deus é amor..."

terça-feira, 19 de abril de 2011

Está a decorrer a 4ª edição da "8 1/2 festa do cinema italiano"...


Parcerias Público-Privadas ou PPP, ou simplesmente Paga e Passa ao Próximo...?



A moda das parcerias público-privadas (PPP) não é de hoje mas acelerou nos últimos anos e vai pesar nas contas públicas até pelo menos 2050. Muitos destes contractos foram criticados pelo tribunal de contas e há mesmo quem defenda a sua renegociação. E há razões para preocupações, as varias PPP vão custar 59.7 mil milhões de euros. Uma verba astronómica que representa cerca de um terço do produto interno bruto (PIB). As PPP começaram nos anos 90, como uma forma de o Estado se financiar para realizar obras públicas e foram sendo cada vez mais utilizadas. Nos últimos anos, o recurso às PPP disparou com o lançamento de inúmeras concessões rodoviárias - através da empresa Estradas de Portugal -, alguns novos hospitais como o de Cascais ou Loures e também o projecto de Alta Velocidade.
O recurso em série às PPP é uma das explicações - não a única - para o facto de Portugal ter sido um dos países europeus onde o investimento público mais caiu em percentagem do PIB. A melhor parte (estou claramente a ser irónico)  é que estes investimentos, como são realizados por privados, acabam por não ser contabilizados como públicos, embora na essência o sejam.

Explicado de uma forma simples. O Estado quer construir o hospital de Loures, mas não tem dinheiro, ou não quer gastar dinheiro, ou quer dar algum a ganhar a alguém... Vem o Espirito Santo Saúde, do Banco Espiríto Santo e a Ascendi , da Mota- Engil e dizem "epá nós pela gestão clínica e pela construção entramos com 29,3 milhões um e o outro entra com 84,6 milhões OK? Epá mas ficamos a explorar isto durante 30 anos. É claro que durante os 30 anos o Estado tem que nos pagar todos os anos um valor, pois investimos aqui muito dinheirinho" e de um investimento de 29,3 + 84,6 que dá  113,9 milhões de euros, no final dos 30 anos, ou seja em 2046, o Estado (nós) pagamos um total de 1,1 mil milhões de euros... Parece-me um bom negócio... para eles.

Por isso se tens filhos ou netos pequenos serão eles a pagar a maioria dos 59,695,200,000 de euros de custos com as PPP que não para de aumentar...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

É impossível ficar indiferente a esta sonoridade, recomendo vivamente...

Gravado num show no qual Willie Nelson e Wynton Marsalis se encontraram para homenagear o génio da soul music, o lendário Ray Charles. Com a convidada especial Norah Jones, o trio apresenta grandes hits da carreira de Ray Charles em diversos estilos. É mesmo muito bom... 

"As Cobaias", ofereceram-me o cd deste projecto e é brutal. Vale pela música, pela história, pelas pessoas envolvidas e por este conceito muito interessante. Eu adorei e tu...?

As Cobaias é o título do disco de originais do projecto da dupla João Nobre/Pedro Quaresma.

Baseado na história original com dez capítulos, criada por Adolfo Luxúria Canibal, este novo projecto vai muito para além da música. Foi editado em formato de livro, onde a história, além de ser musicada, é também ilustrada integralmente em banda desenhada, por João Maio Pinto. "As Cobaias" conta ainda com as vozes de Miguel Guilherme, SP, New Max e do próprio Adolfo Luxúria Canibal.

Num álbum conceptual que revela novos caminhos na exploração das tecnologias e na integração de valências artísticas que raramente se cruzam, as vozes marcam a toada orgânica em contraponto ao som dos... Teratron. O actor Miguel Guilherme e os músicos New Max e SP juntam-se a Adolfo Luxúria Canibal e, com as suas vozes, animam os personagens que compõem o enredo original, criado pelo último.

Miguel Guilherme guia-nos ao longo de dez capítulos, entrando e saindo de cena, à medida que Adolfo Luxúria Canibal, New Max e SP vão encarnando uma única personagem bipolar, construindo várias identidades e criando a dinâmica musical de uma história que acompanhamos, simultaneamente, na banda desenhada do inconfundível ilustrador João Maio Pinto.


 
Resumo da história:
  • O Professor M. é um pacato cientista, entregue à pesquisa obcecada de novas ferramentas tecnológicas no laboratório de física nuclear de uma grande empresa de informática. Mas por detrás do seu ar de investigador alienado esconde-se um implacável homem de acção, de uma frieza extrema, sempre pronto a intervir quando considera que uma nova invenção caiu em mãos erradas ou pode pôr em causa a segurança do planeta. Uma manhã lê nas primeiras páginas dos jornais os estranhos acontecimentos que na véspera ocorreram na cidade – um grupo de bandoleiros, transportando uma pequena caixa preta, saqueou o que bem entendeu paralisando todas as pessoas que encontrava pela frente. O Professor M. sabia que os gangues eram o veículo de teste para as invenções das empresas, que tinham o hábito de lhes entregar os gadgets mais recentes e assim estudar as suas utilizações. Mas o que seria esta caixa capaz de paralisar pessoas? Eis uma nova investigação para o Professor M., que o vai levar aos bairros menos recomendáveis da cidade para obter informações e descobrir que o teste é dirigido por uma empresa concorrente ao serviço dos laboratórios militares – trata-se de um acelerador de protões, com aplicações possíveis na estratégia bélica, mas de utilidade civil ainda obscura. Pelo meio cruza-se com os serviços secretos, que investigam o desaparecimento da caixa após esta ter despertado o interesse de uma potência estrangeira e finalmente, depois de ficar na posse e de ter identificado a composição dos imunizadores aos efeitos da caixa, consegue recuperá-la num golpe de asa do destino e levá-la para lhe estudar a tecnologia utilizada.



domingo, 17 de abril de 2011

Hoje é domingo de ramos...


Perante esta crise que se abate sobre Portugal, os cristãos devem rezar e devem também ser ainda mais activos, mais participativos e influenciarem todos aqueles com responsabilidades...

sábado, 16 de abril de 2011

Saramago tens sempre algo a dizer-nos...


Na agenda de 2011 do José Saramago, pode ler-se uma frase diferente no início de todas as semanas. A desta semana é sem dúvida alguma representativa do que se tem passado em Portugal, mas principalmente adequada a José Sócrates e ao seu gangue, a Pedro Passos Coelho e ao seu grupinho e a Fernando Nobre.

"A palavra deixou de ter conteúdo e de ter qualquer coisa dentro, é pronunciada com uma leviandade total"...

De nós para vocês, de Portugal para a Noruega...

José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pág. 148 "e já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos!" és Grande...

«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»


#1Uncut declamação de Saramago na Portela from Uncut Portugal on Vimeo.

Lutar não é crime...


"Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é tabu". 
Mahatma Gandhi

A explicação de como é que Portugal chegou a esta situação (os quatro pilares da nossa economia)...

Hoje na SIC a não perder apartir das 22:30, um documentário excepcional e imperdível. Fala do interior do pais que para além de ser esquecido, demonstra como os políticos mentem. Com relatos verdadeiamente angustiantes mas também com momentos cheios de humor, principalmente graças ao Ti Abílio...


Este Sábado, a partir das 22:30, estreia na SIC um documentário denominado 'Pare, Escute, Olhe' que teve a SIC como co-produtora do filme. Para a televisão, o documentário foi adaptado numa versão de 55 minutos.

Este filme documenta a partir de Dezembro de 1991, quando uma decisão política encerrou metade da centenária linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela, e que levou a que, 15 anos depois, tivesse prejudicado o desenvolvimento de aldeias próximas da localidade; além disso, aquela zona é agora ameaçada por uma barragem que inundará toda aquela zona que foi considerada, em tempos, uma das três mais belas linhas ferroviárias de toda a Europa.

Este documentário é sobre uma viagem por um Portugal profundo e esquecido, vítima das promessas incumpridas dos que juraram defender a terra. É um retrato com humor, cinema, pormenores, música e silêncios, de um Portugal afundado por políticas desastradas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fernando Pessoa já somos dois...


"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens..."

Bob Marley - "Redemption Song", és Grande...


Clicar para ver o video com letra em português

Sinceramente alguém que me explique...?



Viram a peça, esta situação já ocorreu há alguns meses. O que talvez não saibam é que o deputado Ricardo Rodrigues é deputado do PS e um dos vice-presidentes da bancada parlamentar do PS e que é a escolha de José Sócrates para cabeça de lista pelos Açores para as legislativas.

Como deputado do PS e eleito por alguns portugueses, pertenceu às seguintes comissões parlamentares:
  • Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias (CGP)
  • Comissão de Orçamento e Finanças
  • Subcomissão de Justiça e Assuntos Prisionais (Presidente)
Como é que um deputado que tem a responsabilidade de representar os portugueses, tem este tipo de atitudes (no mínimo reprováveis), e que para cúmulo pertenceu às comissões parlamentares acima referenciadas e que foi novamente convidado para cabeça de lista pelos Açores? Sinceramente alguém que me explique...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Mano um forte e fraterno abraço de Portugal para a Noruega...


Estou muito contente, penso que em Norueguês se escreve "Jeg er veldig glad". Forte abraço Mano e cá te espero...

Para que nunca te esqueças da "hora" exacta de ajudares a Nação...


Obrigado pelo presente! Beijinhos e abraços Ricardo e Leninha filha...

Equipa do FMI liderada por dinamarquês que negociou com a Grécia, chegou a Portugal...


Shakespeare é que tinha razão quando escreveu "Há algo de podre no reino da Dinamarca." Acto I, Cena IV

Fernando Nobre é candidato a presidente da Assembleia da República pelo PSD? Sim é possível...



Quando soube deste facto, tive que ir "biclar" durante umas horas para aliviar o stress, o amargo de boca e a indignação que senti...

Fernando Nobre nas Presidenciais deste ano concorreu como independente encabeçando um movimento de cidadania. Na sua página na internet das Presidenciais pode ler-se no seu manifesto o seguinte...
  

"Defendo um Estado social forte, apoiado num moderno Serviço Nacional de Saúde, no Ensino Público de qualidade e numa eficaz Segurança Social. Sei, por experiência própria, a enorme importância que tem para as famílias em aflição, o Serviço Nacional de Saúde, tendencialmente gratuito, a educação e a alimentação dos filhos. Daí a minha preocupação social e ambiental, que é genuína, como a minha vida o demonstra".
  •  É de todo conhecido o carinho que o PSD tem pelo estado social e principalmente pela saúde e pela segurança social. Dai Pedro Passos Coelho nas suas 365 ideias para governar Portugal querer privatizar hospitais...
"É necessário reduzir as desigualdades e auxiliar as empresas em risco. Urge encontrar outros modelos de desenvolvimento e recolocar o ser humano como o centro de toda acção governativa, económica e política".

  • Mais uma vez parece-me claro que a política neo-liberalista que o PSD tem como modelo, coloca o ser humano no centro da decisão. Por isso é que Pedro Passos Coelho pediu a Pedro Reis (gestor de empresa e um dos conselheiros económicos do líder do PSD) para elaborar um estudo com vista ao relançamento da economia portuguesa. E este assim o fez, falou com 55 dos mais poderosos empresários e gestores nacionais (Américo Amorim, Paulo Azevedo, ou líderes de grandes bancos como Faria de Oliveira, Carlos Santos Ferreira ou António Horta Osório), tudo bons rapazes e que claramente colocam o ser humano no centro de toda acção, principalmente nas questões laborais...

"Não vou pactuar em discussões artificiais, não vou sustentar manobras de diversão que nos distraiam dos problemas essenciais, não vou condescender com a retórica vazia"

  • Esta então é de bradar ao céus. Como é que como presidente da Assembleia da República (AR) não vai pactuar em discussões artificiais e com retórica vazia da maioria dos deputados? Mas na AR não é isso que se tem feito nos últimos 25 anos, excepto raros casos...

"O mau é o da ganância, do chico espertismo, dos negócios corruptos, da degradação da autoridade do Estado, da ausência de valores democráticos, éticos e de justiça, da decadência do próprio sistema democrático"

  • Se calhar como presidente da AR vai começar no plenário a dar workshop's de ética e justiça à maioria dos senhores deputados...

"Sou o candidato da cidadania. Serei a voz da exigência, da indignação e da denúncia"

  •  Agora deve ler-se, fui candidato da cidadania e agora sou candidato a presidente da AR pelo PSD e espero que todos aqueles que votaram em mim como candidato da cidadania compreendam o incompreensível ou que tenham Alzheimer e que não se lembrem que fui candidato da cidadania. É confuso não é? Também a decisão do Fernando Nobre.
 
O mais curioso, ridículo e ridículo (escrevi ridículo 2 vezes para reforçar a ideia) é que Fernando Nobre realmente é um homem de pôr as mãos na massa é um homem interventivo e isso vê-se pelo seu trabalho na AMI. Quando se candidatou a Presidente da República como candidato da cidadania, também se compreendeu que queria intervir mas de uma forma diferente. Agora aceitar ser cabeça de lista do PSD por Lisboa para ir para presidente da Assembleia da República não se compreende de todo. Para além do PSD ser a antítese de tudo aquilo que ele defendeu na sua candidatura a Presidente da República. 
 
Quais a funções e competências do presidente da AR:

  • Dirige e coordena os seus trabalhos e exerce autoridade sobre todos os funcionários e agentes e sobre as forças de segurança postas ao serviço da Assembleia. No elenco das suas competências, previstas no Regimento, incluem-se a presidência das Reuniões Plenárias, da Conferência dos Representantes dos Grupos Parlamentares, da Comissão Permanente bem como a admissão das iniciativas legislativas e a assinatura e envio dos Decretos da AR ao Presidente da República para promulgação. E Faz ainda o seguinte "senhor deputado seja breve no seu comentário, pois já excedeu em muito o seu tempo" ou "votos contra, votos a favor, abstenções? O artigo lei nº 0001/00 foi aprovado por unanimidade".

Se isto é o que Fernando Nobre chama de ser interventivo, só tenho um conselho a dar-lhe, faz mais falta aos portugueses e aos não portugueses na presidência dessa grande instituição, essa sim humanitária, que é a AMI (que assenta em quatro pilares: Assistência Médica, Acção Social, Ambiente e Alertar Consciências) e que tanto orgulha Portugal.



PS: a minha indignação é ainda maior porque votei nele...

Bike Power...


Após 3 anos em que a bicicleta esteve praticamente parada (por estupidez), resolvi começar a dar-lhe o devido uso no meu dia-a-dia.
1º não gasto diesel, 2º não prejudico o ambiente, 3º alivia-me o stress (com a situação social, política, economico-financeira o stress está no auge), 4º tenho ciclo-via quase até ao local onde trabalho, 5º está um tempo espectácular para "biclar", 6º era um dos meus objectivos para 2001, 7º já comecei a correr, já ando de bicicleta, estou aprender a tocar baixo-eléctrico, só me falta mesmo é deixar de fumar. Pode ser que esteja para breve...

domingo, 10 de abril de 2011

Como chamá-los...




Os olhos incrédulos fixados no ecrã… os ouvidos sujados pelas palavras de um qualquer pequeno ditador a falar no superior interesse da Nação… dizia ele “hoje decidi pedir ajuda externa”.

Os que esperaram quarenta minutos com a garganta seca e com as peles da testa a retraírem-se, murmuravam “como foi isto possível…”.

Uma Nação de joelhos e de cabeça curvada como o condenado à guilhotina, destituído de qualquer direito ou vontade. É assim que ficamos perante os abutres de cabeça vermelha empolada a ruborizarem-se ainda mais com as notícias e cujos bicos disformes soltam o hálito quente e podrido da ganância. A Troika, expressão russa que designa três cavalos em linha puxando um trenó ou carroça, foi como os abutres se baptizaram. Afinal agora sabemos que os cavaleiros do apocalipse não são quatro…

Mentiras, falsidades, falácias, chamem-lhe o que quiserem… mas foi o que escutámos durante mais de vinte e cinco anos.

Todos são culpados, todos são responsáveis, todos durante anos agiram por superior interesse da Nação. Nação? Saberão eles o que dignifica Nação?!

Parolos, criaturas repugnantes que deviam ter sido atiradas a um qualquer balde de latrina conspurcada, juntamente com os seus semelhantes; os dejectos decompostos, aquecidos e desfeitos pelos primeiros raios de calor da primavera.

Perdoem-lhes as mães que elas não têm culpa. Infelizmente o aborto devia ser permitido não até às 10 semanas, mas em alguns casos, devia ser prolongado até aos cinquenta e três, ou mesmo até aos setenta e um anos…

Diz-se que se deve chamar os bois pelo nome. Mas como posso chamá-los?

Chamar-lhes de vermes é ofensivo para os próprios vermes, pois eles merecem mais do que rastejar na lama e chafurdar nas águas estagnadas na qual a Nação está atulhada.

Talvez lixo? Lixo também não me parece correcto, pois até o lixo pode ser reciclado para se criar algo puro, belo e útil a todos.

Então o que lhes chamar, como os classificar? De pessoas? De compatriotas? Não me parece justo, nem apropriado, pois não se comportam como tal.

Não é fácil classificá-los. Até o imundo mundo das fezes está claramente classificado, mas eles não. Penso que Asco é mais exacto e preciso. O Asco está associado a coisas que são percebidas como sujas, incomestíveis e infecciosas. Eles são os únicos que se enquadram na perfeição nesta definição. Serão chamados de Asco!

Coisas que são percebidas como sujas… Por mais assessores de imagem, maquilhagem, fatos feitos por medida e branqueamentos dentários, sente-se, vê-se e cheira-se a sujidade. Sujidade moral, ética, política, mas principalmente tresanda-se a sujidade social. Durante anos e décadas, enlodaram-nos com os seus interesses pessoais medíocres, pacóvios e mesquinhos. Alguns sofreram mais do que os outros. Basta ver o resto da Nação que vive/sobrevive no dito interior. Um fratricídio que contínua a fazer vítimas. Nesse dito interior da Nação, os velhos morrem, os jovens partem e às poucas crianças que vão nascendo é-lhes dada duas opções. Partir ou morrer! Fratricídio digo eu. Progresso e desenvolvimento dirão eles, o Asco.

Para eles, o Asco, não existe passado, nem presente, apenas futuro e fuga para a frente. A memória é coisa de fracos e que não serve o superior interesse da Nação.

Coisas que são percebidas como incomestíveis… Se depois do aborto o Asco fosse lançado para um balde de latrina, ninguém os comeria. Nem mesmo os necrófagos pois também estes não comem qualquer coisa.

Coisas que são percebidas como infecciosas… Qual penicilina! Durante décadas escaparam à depura e à expurga. Durante décadas o Asco disseminou-se e contaminou outros com as mesmas ideias de interesses pessoais medíocres, pacóvios e mesquinhos. Apeçonhentaram outros a mentir, a enganar e penhoraram a vida, as expectativas e as esperanças de terceiros. Ai de quem negar que eles, o Asco, são infecciosos. A infecção é tão grande e tão profunda que tem pus quente de cor esverdeada e de cheiro fétido que gangrenou uma Nação inteira. Infecciosos são eles e uma Nação de joelhos ficou. Até os olhos estão a ficar opacos e a perder a vontade de lutar… e a esperança foi-lhes reduzida a um quase nada, tão frágil como o último suspiro.

Eles, o Asco, agiram sempre com o superior interesse da Nação. Devemos-lhes estar gratos? Mas se assim é porque é que não sinto gratidão? Porque é que não me rejubilo? Porque é que sinto asco pelo Asco? Porque é que quando eles enchem a boca corrompida pelo engano para dizer “o superior interesse da Nação”, isso me provoca náusea? Porque a náusea é uma defesa do organismo. É a preparação para o vómito e a expulsão de substâncias que podem estar a causar problemas ao organismo. Afinal está explicado, estou a combater a infecção.

Desprezíveis sejam as fezes húmidas dos cães que repousam nos passeios e se colam com resiliência às solas dos sapatos, pois também eles, o Asco, são desprezíveis. Animai-vos, aquecei os fornos e aguentai o espasmo violento desse último vómito que expele a infecção maligna provocada por eles, o Asco. Pegai numas pás bem grandes e atirai-os para os fornos das incineradoras. Já o velho ancião lá para os lados do Marão dizia, “se o Asco queres vencer, fritai-os em óleo bem quente e derramai-o num solo ermo e desprovido de vida, para o fazeres desaparecer...”

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A campanha dos governos dos últimos 25 anos para sermos falados pelo mundo inteiro, finalmente surtiu efeito...

A frase "Não importa se falam bem ou mal de mim, o que importa é que falem."
Hoje Portugal  seguiu esta máxima à letra...