"Afastar muitos para longe do rebanho, foi para isso que eu vim!" Nietzsche

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Eu sou um crente... e Tu?

"God is a D.J"

Se não fosse o Tribunal Constitucional...



Ao rejeitar, por unanimidade, a norma do Código do Trabalho que alargava de 90 para 180 dias a duração do período experimental para a generalidade dos trabalhadores, o Tribunal Constitucional não se limitou a enviar para o lixo um expediente que permitia a rotação semestral de funcionários sem contrato e sem direitos. Desfez também o “embuste” de um partido socialista, para usar as palavras do primeiro-ministro, que tudo fez para passar a mensagem que a sua proposta combatia a precariedade laboral. Que seja o Tribunal Constitucional, respondendo a uma solicitação de Cavaco Silva, a ter que explicar ao “partido popular da esquerda democrática e moderada” que esta norma dificulta o acesso à segurança no emprego e enfraquece os deveres que dele resultam para o Estado, eis a pior mensagem de Natal para José Sócrates.
Retirado do Blog "Arrastão" http://arrastao.org/

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Ajuda e oferece este CD/DVD no Natal...

Este CD/DVD conta com grandes nomes da música, mas também eles cidadãos conscientes e despertos para o estigma e a discriminação que envolve ainda as pessoas com perturbações psiquiátricas.

UPA (unidos para ajudar) conta com um grupo de músicos que lhes foi proposto desenvolver uma Campanha Anti-Estigma/Pró Saúde Mental e o resultado é este CD/DVD.
20 bandas assumiram o desafio e em dueto criaram 10 canções originais.

Já me o ofereceram, ofereci-o tu também a alguém e ajuda a combater a ignorância e o preconceito... CONTO CONTIGO!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

"Mamma mia", como foi isto possível?

Os 10 filmes mais vistos em Portugal em 2008

  

 Os 10 filmes mais vistos


1. "Mamma Mia!" - 846.477 Espectadores *

2. "O Panda do Kung Fu" - 603.085

3. "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" - 572.030

4. "Madagáscar 2" - 552.310 *

5. "Astérix nos Jogos Olímpicos" - 552.310

6. "007 Quantum of Solace" - 387.934 *

7. "Wall-E" - 350.845

8. "O Cavaleiro das Trevas" - 334.107

9. "A Múmia: O Túmulo do Imperador Dragão" - 278.535

10. "Procurado" - 261.938


Os 10 filmes portugueses mais vistos


1. "Amália" - 77.565 Espectadores *

2. "Arte De Roubar" - 26.802

3. "Aquele Querido Mês de Agosto" - 19.464

4. "Cristóvão Colombo - O Enigma" - 5.379

5. "Entre Os Dedos" - 3.277

6. "Goodnight Irene" - 2.771

7. "The Lovebirds" - 2.442

8. "A Ilha Dos Escravos" - 2.292

9. "Cartas a Uma Ditadura" - 2.039

10. "Lobos" - 1.958

Apenas filmes estreados desde 1 de Janeiro de 2008. Dados ICA,

 relativos ao período 1 de Janeiro-31 de Novembro, excepto nos

 títulos marcados com um asterisco, que continuam em exibição

 a 18 de Dezembro  

(Estes dados foram todos roubadinhos do Cinecartaz do Público. Roubar por roubar, trouxe também a formatação. Só o espanto é autenticamente meu :) )

Retirado do Blog, Les Canards Libertaîres!


A gera dos sem futuro

“Nada irrita mais o povo como o sentimento que os magistrados desfalcam o erário público” escreveu um dos Gregos mais famosos de sempre: Aristóteles. Ou seja, nada revolta mais o povo que a corrupção de estado.
Tem sido assim na Grécia por estes dias.Será assim em Portugal nos próximos tempos.Um punhado de jovens fruto de uma geração sem futuro, sem direito a sonhar e sem saída revoltam-se contra um poder maior do que eles, sabem que não têm as armas para vencer (por agora) e mesmo assim lutam. Lutam porque a sua dignidade assim os obriga. Porque entre a espada e a parede, só os ratos se conseguem escapar á espada rastejando para o seu buraco.
Lutam porque já dizia Sun-Tzu que não se deve encurralar o inimigo de tal modo que a única saída que lhe reste seja lutar contra nós até á morte. Os jovens Gregos já perceberam que o Capitalismo na sua ganância só nos deixou uma saída: é matar ou morrer.
É altura do tudo ou nada porque como a História provou dos anos 20 até hoje o Capitalismo não é reformável. Em Portugal existe um grupo de pessoas (entre o PS e PSD) que são os exclusivos detentores do poder através da perversão do nosso sistema democrático.
Autênticas marionetes cujos cordelinhos são puxados pelo Capital. É vê-los abrir a boca e gesticular, mas a voz é sempre a mesma e pasme-se: Não é a voz do Povo. É a voz dos interesses obscuros, das negociatas, dos branqueamentos de capital e da especulação. É a voz de quem paga salários de vergonha aos trabalhadores.
A voz dos que roubam os trabalhadores também no seu salário indirecto visto os impostos que deveriam ter retorno em serviços públicos são autênticos fundos de maneio para os Barões dete país.
De tanto calar e comer o Povo revolta-se e seja com paus e pedras, com a pena ou a espada o Povo vai lutar. Vai lutar e vai bater com força.

"...soldiers and police dem wising up, realizing they’re no more right than us/realizing there’s no use fighting us/realizing their opening their eyes to see the same demoralizing life as us…"Marley, Damian “Jr. Gong” in «Confrontation»

Postado por Francisco Silva

O governo Português poderá enviar agentes da ASAE para fiscalizar esta "coisa" se o governo Françês aceitar...

Centro de Retenção de imigrantes clandestinos em Mayotte, território ultramarino francês, território da União Europeia.


Centre de rétention de Mayotte: la vidéo qui accuse
by liberation

Com a colaboração dos Contemporâneos, desejo-vos um Bom Natal...

Vai mas é trabalhar ó... parte I



parte II


parte III

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A badalada mais badalada

Não sou grande apologista de relógios, ainda menos relógios certinhos ao milissegundo, até porque uma coisa é certa, certo ele nunca está... Regemo-nos por uma divisão temporal trôpega. De vez em quando, alguém descobre que a Terra está a andar muito devagar para a contagem e como (ainda) não se consegue aumentar a rotação terrestre, somam-se mais uns segundinhos quando não está ninguém a olhar. Faz-se batota e com um bocadinho de sorte ainda se faz disto um acontecimento. Género derrapagem económica, mas em versão temporal.

Em 1972 foram acrescentados 10 segundos intercalares ao longo do ano e mais 23 segundos foram introduzidos subrepticiamente até 2005. E agora a notícia que arruina a publicidade da Nespresso de Natal deste ano. Estes senhores andaram a espalhar relógios pela cidade de Lisboa com uma mensagem que dizia algo como: "Doze badaladas, doze variedades de café, doze meses por ano. What else?" Respondo-lhes eu: mais uma badalada. Este ano são treze.

"A técnica visa manter alinhado o Tempo Universal Coordenado (UTC) com as escalares astronómicas variáveis GMT e Hora Universal (UCI)." dizia hoje na Visão.

Mas estas discrepâncias podem acabar brevemente. A União Internacional de Telecomunicações, propôs acrescentar uma hora extra a cada 600 anos. Se isto acontecer, a hora deixa de estar ligada à rotação astronómica da Terra, passa-se a batata quente e daqui a seis séculos, eles que se amanhem. (Só para esclarecer: não, o nosso Ministro das Finanças não está por detrás desta proposta).

Artigo de Opinião!


A crise está em crise


A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado.
Ou estou fortemente enganado (o que sucede, aliás, com uma frequência notável), ou a história de Portugal é decalcada da história de Pedro e o Lobo, com uma pequena alteração: em vez de Pedro e o Lobo, é Pedro e a Crise.

De acordo com os especialistas – e para surpresa de todos os leigos, completamente inconscientes de que tal cenário fosse possível – Portugal está mergulhado numa profunda crise. Ao que parece, 2009 vai ser mesmo complicado.
O problema é que 2008 já foi bastante difícil. E, no final de 2006, o empresário Pedro Ferraz da Costa avisava no Diário de Notícias que 2007 não iria ser fácil. O que, evidentemente, se verificou, e nem era assim tão difícil de prever tendo em conta que, em 2006, analistas já detectavam que o País estava em crise. Em Setembro de 2005, Marques Mendes, então presidente do PSD, desafiou o primeiro-ministro para ir ao Parlamento debater a crise económica. Nada disto era surpreendente na medida em que, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, entre 2004 e 2005, o nível de endividamento das famílias portuguesas aumentou de 78% para 84,2% do PIB.
O grande problema de 2004 era um prolongamento da grave crise de 2003, ano em que a economia portuguesa regrediu 0,8% e a ministra das Finanças não teve outro remédio senão voltar a pedir contenção. Pior que 2003, só talvez 2002, que nos deixou, como herança, o maior défice orçamental da Europa, provavelmente em consequência da crise de 2001, na sequência dos ataques terroristas aos Estados Unidos. No entanto, segundo o professor Abel M. Mateus, a economia portuguesa já se encontrava em crise antes do 11 de Setembro.

A verdade é que, tirando aqueles seis meses da década de 90 em que chegaram uns milhões valentes vindos da União Europeia, eu não me lembro de Portugal não estar em crise. Por isso, acredito que a crise do ano que vem seja violenta. Mas creio que, se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar a sério. Um crescimento zero, para nós, é amendoins. Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço. 2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento. Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado.

É tempo de reconhecer o mérito e agradecer a governos atrás de governos que fizeram tudo o que era possível para não habituar mal os portugueses. A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado. Agora, somos o povo da Europa que está mais bem preparado para fazer face às dificuldades.


Artigo de opinião de Ricardo Araújo Pereira
fonte: Revista Visão

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Fome é um filme que marca...




Realizador: Steve McQuenn
Elenco: Michael Fassbender, Stuart Graham, Helena Bereen

"Fome" é o primeiro filme do artista plástico britânico, Steve McQueen, que ganhou o Turner em 1999 e que, agora, conquistou em Cannes, onde o filme ganhou a Caméra d´Or, troféu que distingue a melhor primeira obra apresentada no festival.


O filme revisita o famoso e polémico caso de Bobby Sands, que se encontrava na prisão Maze, Belfast, Irlanda do Norte. A pelicula mostra as últimas semanas do activista do IRA que liderou a famosa greve de fome, de 1981, contra o tratamento que recebiam dos agentes prisionais britânicos e em busca do estatuto de prisioneiro político.

Mais do que redescobrir a pele de Sands, o reputado artista conquistou já o louvor da crítica pela experiência plástica e estética que o filme representa. Ainda para mais, não sendo propriamente um realizador encartado.

"Fome" questiona as noções de moral, de mártir, de herói e olha para o corpo como arma de arremesso quando não se tem mais nada com que lutar.

Visto como uma "orgia de violência" útil, com a contenção necessária para não cair no moralismo ou na mensagem panfletária, a obra só tem recebido elogios.

Há mesmo quem diga que o realizador já entrou para a história do cinema, mesmo não fazendo mais nenhum filme.

Ele voltou, o Emplastro da política...!


Imagem retirada do Blog "Arrastão" http://arrastao.org/

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Eça mancha que não quer sair ...



Ariel? Tide? Omo? Sim, porque oposição de jeito não há...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Censura só no tempo do Salazar...


Lusa: Conselho de Redacção contesta
‘Estagnação’ é palavra proibidaO Conselho de Redacção (CR) da Lusa "estranha" o modo como a agência de notícias tem tratado alguns assuntos do País. Da proibição do uso da palavra estagnação, às críticas ao número de notícias sobre o computador ‘Magalhães’, são vários os pontos do comunicado do CR que sugerem ingerência na Informação da Lusa.


No documento, a que o CM teve acesso, o CR "estranha que, no dia da divulgação das novas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), os jornalistas da economia tenham sido proibidos de utilizar a palavra ‘estagnação’ [no título e no lead], para qualificar a evolução de 0,1% prevista para o PIB português em 2009". Para o CR da Lusa, "a interdição de utilização do termo estagnação naquela notícia surge com contornos censórios", causando uma "profunda preocupação". No documento lê-se que o director da Lusa, Luís Miguel Viana, "não percebe onde é que o CR quer chegar com a menção de ‘contornos censórios’".


A cobertura noticiosa das "campanhas de marketing do Governo" também foi criticada pelo CR, nomeadamente a entrega do computador ‘Magalhães’ nas escolas. A Lusa "acompanhou grande número de membros do Governo, com um número exagerado de notícias de agenda". Além disso, o CR considera que a agência "tratou muito tarde a Informação de que o ‘Magalhães’ não era um computador exclusivamente português". O director da agência admitiu ao CR ter sido por sua iniciativa "que foi elaborada a notícia sobre o computador peça a peça, reconhecendo que a notícia acabou por sair demasiado tarde".

Acho que está tudo dito...

É só para relembrar algumas perolas...

Eu preferia quando a Senhora se mantinha em silêncio...